Vivó VAR

O jogo de Barcelos era e foi um dos mais difíceis da temporada pois o Gil Vicente é uma equipa complicada que atravessa um bom momento, como de resto o comprovou logo nos primeiros minutos em que pressionando alto conseguiu emperrar a saída de bola do Sporting, embora essa estratégia tenha os seus riscos, pois inevitavelmente chega altura em que a primeira linha de pressão é ultrapassada e aí há muito espaço para aproveitar no caminho para as balizas.

No entanto não houve tempo para isso, pois o jogo tornou-se atípico com duas expulsões e um penalti, em jogadas que tiveram a intervenção do VAR que ajudou o Sporting a superar outro obstáculo muito complicado que tem o nome de Tiago Martins, um árbitro que mesmo a ver as imagens levou uma eternidade para ficar convencido de que aquela entrada de Fujimoto era para vermelho e que não tinha visto um penalti claro sobre Manuel Ugarte, para além de ter confundido o uruguaio com Luís Neto, embora neste caso se perceba que ele nem viu nada pois estava de costas. O que não se entende é a atitude do defesa leonino, um jogador muito experiente que não podia ter ido na conversa e que poderia ter prejudicado fortemente a equipa.

Depois Rúben Amorim fez o que tinha a fazer e mantendo o equilíbrio defensivo da equipa, que na 2ª parte teve mais espaço, pelo que os golos apareceram com naturalidade, enquanto o treinador lá ia tirando os jogadores amarelados, não fosse o senhor dos cartões fazer das suas.

No fim foi uma vitória tranquila, pese embora os erros evitáveis da 1ª parte que bem poderiam ter complicado as coisas.

Segue-se a Taça onde se espera que os jogadores tenham aprendido a lição de Penafiel e depois então teremos a jornada do clássico onde é obrigatório ganhar ao Portimonense, para garantir um final de ano feliz na liderança do Campeonato e ainda em todas as frentes.

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