Um jogo diferente


O Sporting eliminou o Varzim da Taça de Portugal num jogo onde Rúben Amorim fez a gestão do plantel que tinha de fazer, mas onde apesar da boa entrada da equipa, ficou mais uma vez evidente que este não é um plantel muito rico em termos de opções, principalmente no lugar de defesa central, isto para lá de também ser claro que há pelo menos três jogadores que são as traves mestras da equipa, dois dos quais não jogaram.

O Varzim jogou praticamente com 4 centrais dando os corredores aos alas leoninos, que entravam pelas pontas sem grandes dificuldades, mas depois ou os cruzamentos saiam mal, ou faltava um avançado com instinto matador, ainda por cima num dia em que Paulinho nem sequer foi o trabalhador incansável que costuma ser, pelo que foi preciso recorrer a alguns titulares, principalmente Pedro Gonçalves, para desbloquear o marcador e mesmo assim ainda houve tempo para um susto desnecessário.

Lá atrás a habitual segurança da defesa leonina foi uma miragem e o Varzim em meia parte criou mais oportunidades do que habitualmente os rivais do Sporting conseguem criar nos jogos em Alvalade, pois a diferença entre uma linha defensiva constituída por dois laterais adaptados e um Zouhair Feddal promovido a comandante e o habitual trio liderado por Sebastián Coates, é enorme, isto já para não falar no abismo que há entre um muro de pedra como João Palhinha e um jogador fino, mas muito mole, como Daniel Bragança e vá lá que João Virgínia correspondeu muito bem sempre que foi chamado a intervir.

Valeu a passagem da eliminatória, mas ficam três registos negativos para:

*A lesão de Jovane Cabral que realmente não tem sorte nenhuma

*Um Narciso que é realmente um mau árbitro e que sem VAR ainda fica pior.

*E principalmente para o estado do relvado, não se percebendo porque é que resolveram substituir uma empresa que tinha conseguido ultrapassar um problema que já se arrastava há anos, por outra que se revela manifestamente incompetente.



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