Não foi um grande jogo, mas correu bem.

Rúben Amorim já tinha avisado que a fazer gestão de esforço do plantel seria em Arouca, onde o desgaste deste ciclo já se poderia sentir e assim mudou três jogadores em relação ao último onze, embora só dois deles possam ser considerados titulares, mas na verdade mexeu em todos os sectores da equipa.

Em termos defensivos estas alterações não tiveram grandes efeitos, isto apesar de ter sido ali que o treinador mais mexeu, jogando com um trio formado por dois laterais ao lado de Sebastián Coates, o que não abalou a segurança defensiva da equipa, que acabou por sofrer um golo na sequência de um canto a favor, coisa que como Sérgio Conceição diria, nem nos Juniores se admite, porque de resto o Arouca foi praticamente inofensivo.

Mas a grande alteração esteve na frente, onde Pablo Sarabia jogou mais perto de Paulinho, uma posição que obviamente favorece muito o espanhol que foi decisivo, mas em contrapartida a posição hibrida de Matheus Nunes que foi simultaneamente o terceiro avançado e o terceiro médio, não funcionou lá muito bem, o que até se compreende pois trata-se de uma novidade, que no entanto pode e deve ser trabalhada, principalmente para os jogos com equipas mais fortes, onde um meio campo a dois é curto.

Esta alteração tem para além de tudo a vantagem de abrir uma vaga para o futebol perfumado de Daniel Bragança, que acrescenta classe ao meio campo, isto para além de Nuno Santos ter respondido muito bem na ala, ao ponto de até ter acertado na baliza.

Mesmo assim este jogo poderia ter sido muito mais fácil, mas com o passar do tempo a equipa foi perdendo qualidade e no fim nunca foi capaz de ter bola, pois os jogadores que entraram para a frente não acrescentaram nada e quando a vantagem é mínima joga-se no fio da navalha e está-se sempre sujeito a um percalço.

No fim, Rúben Amorim como de costume resumiu tudo em poucas palavras: "não foi um grande jogo, mas correu bem.

 

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