Cartão vermelho à oposição

Os Relatórios Contas do Sporting Clube de Portugal foram finalmente aprovados com perto de 85% de votos a favor, o que anda à volta de 80% dos cerca de 7000 sócios que compareceram numa Assembleia Geral, que desta vez parece ter decorrido de uma forma urbana e tranquila.

Mesmo assim e atendendo a que estiveram mais de 35 mil pessoas em Alvalade, dá para perceber que alguns milhares de sócios terão ido à bola mas não se deram ao trabalho de passar pelo Pavilhão João Rocha, abstendo-se de votar.

Diga-se que a Direção do Sporting Clube de Portugal também contribuiu para isso, pois não se preocupou em explicar e defender os seus Relatórios Contas, da mesma forma da parte daqueles que se pronunciaram contra os mesmos, que até apresentaram saldos positivos, não se ouviram criticas sustentadas, apenas muita confusão entre aquilo que é a SAD e aquilo que é o Clube.

A verdade é que o que esteve em causa nesta última Assembleia Geral não foram as contas do Sporting, mas apenas e só a guerra cega à atual Direção do Clube declarada por dois grupos perfeitamente identificados. Uns porque lhes tiraram a mama, outros porque continuam a venerar o seu grande líder.

Devo dizer que também não interpreto o resultado desta Assembleia Geral como um cheque em branco passado a Frederico Varandas, parece-me que foi simplesmente um claro cartão vermelho a uma oposição movida pelo ódio, que não respeita os que pensam de forma diferente, que são apelidados de "croquetes" "velhos", "acéfalos" e por aí fora, com ameaças e agressões se for preciso, tudo para impor um Sporting que só existe na imaginação deles.

É este "Sporting chunga" que a maioria silenciosa dos associados do Clube repudia e mesmo que não vibre com o "Sporting croquete", tolera-o. Quem ainda não percebeu isto, não faz a mínima ideia do que é o Sporting Clube de Portugal, a sua história e as suas tradições. Mas sobre esta dicotomia irei debruçar-me mais tarde. 




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