A falta que o VAR faz

Apesar do jogo com o Famalicão a contar para a Taça da Liga ser para o Sporting um autêntico "mata, mata", pois os minhotos tinham ganho ao Penafiel por 5-0, o que lhes dava uma vantagem de golos muito difícil de superar em caso de igualdade, Rúben Amorim deu um voto de confiança às segundas linhas do plantel e mudou a equipa quase toda.

Mesmo assim o Sporting fez uma boa 1ª parte e manteve o Famalicão sempre longe da sua baliza no 2º tempo, embora á medida que o tempo ia passando a equipa tenha relaxado um pouco, principalmente com a entrada de alguns titulares.

O golo sofrido em cima do minuto 90 ainda trouxe alguma emoção a um jogo que foi morno, mas a verdade é que este Famalicão até aí nada tinha feito que justificasse um resultado diferente do 2-0 que teria sido mais condizente com o que se passou em campo.

Estes jogos são acima de tudo uma oportunidade para os jogadores menos utilizados e aqui Manuel Ugarte terá sido aquele que melhor aproveitou os minutos concedidos, o mesmo não se podendo dizer em relação a um Jovane Cabral trabalhador mas muito trapalhão. Os outros cumpriram. 

Quem continua muito longe do seu melhor é Pedro Gonçalves que está claramente a precisar de alguma coisa que o faça recuperar o ritmo da época passada, a não ser que a lesão não esteja devidamente curada.

Mas a ausência mais notada neste jogo foi a do VAR. Assim tivemos um penálti claro que ficou por marcar e muitas dúvidas em vários foras de jogo, inclusivamente no lance do golo do Famalicão, do qual nunca vamos ter certezas, pois trata-se de um daqueles que se decide por centímetros.

Com este resultado o apuramento para a final a quatro da Taça da Liga ficou bem encaminhado, mas ainda falta ir a Penafiel. 

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