Uma boa resposta


No início desta época o Sporting pareceu ser uma equipa aliviada do enorme peso que teve sobre si na brilhante caminhada que a levou à conquista do histórico título de 2020/21, vencendo categoricamente a Supertaça e os primeiros jogos do Campeonato e, até no empate com o FC Porto o Sporting mostrou-se muito mais confiante do que nos clássicos anteriores, parecendo estar melhor preparado para os desafios de uma temporada mais exigente.

Mas a goleada com o Ajax doeu muito e deixou algumas marcas que foram visíveis na Amoreira, onde o Sporting pareceu demasiado nervoso e levou meia hora a entrar no jogo, até que chegou o intervalo que parece ter sido remédio santo, pois na 2ª parte o Sporting asfixiou o Estoril e embora a bola parecesse não querer entrar, o golo lá aconteceu quando os Leões já o justificavam há vários minutos.

Daí para a frente assistimos a uma espécie de regresso à época passada, quando o Sporting depois de se adiantar no marcador raramente conseguia matar os jogos e muitas vezes nem sequer os conseguia controlar, acabando a sofrer.

Desta vez não foi bem esse o caso, mas a equipa recuou, e mesmo que haja que dar mérito ao Estoril que meteu jogadores de maior pendor ofensivo, faltou ali aquela autoridade de Campeão que o Sporting parecia estar a ganhar.

É verdade que o Estoril não conseguiu criar grande perigo e algumas vezes só se aproximou da baliza leonina porque António Adán teimou em complicar na saída de bola e porque o golo também teve o condão de alterar o critério de uma arbitragem, até muito largo, mas para os dois lados.

No fim valeram os 3 pontos, muito importantes para aliviar uma certa depressão que já se anunciava, mas 6ª feira há mais, isto antes de Dortmund, onde se espera que a tremedeira de 4ª feira passada não se repita. 

 

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