O primeiro esboço


Tal como era expectável, frente ao Angers Rúben Amorim já apresentou um esboço daquilo que será a equipa tipo para a época que se avizinha, com base no processo que triunfou em 2020/21, e apesar de estarmos em início de temporada e com alguns jogadores ainda fora de forma, já se viram muitas das marcas do Sporting Campeão, nomeadamente a solidez defensiva e algumas dificuldades em termos de volume ofensivo de jogo, pois a equipa às vezes parece que não sabe ter a bola.

O desenho do onze inicial já está traçado e aparentemente temos ainda duas vagas em aberto: um lugar no meio campo para fazer esquecer João Mário e outro no trio da frente, sendo que temos um Bruno Tabata em grande forma a aparecer como candidato às duas posições, embora tenha dado mais nas vistas no meio campo, onde a concorrência será feroz da parte de Daniel Bragança e Matheus Nunes.

Para a linha da frente Nuno Santos parte em vantagem depois do que fez na época passada, mas Jovane Cabral parece apostado em ganhar um lugar que já foi seu, sem esquecer que Tiago Tomás sempre foi visto pelo treinador mais como um avançado interior, do que propriamente um ponta de lança.

Neste momento o grupo de trabalho é composto por 30 jogadores, mas deve acabar com 24 ou 25, pelo que há alguma curiosidade para se perceber se por exemplo Vitorino Antunes vai continuar e quais os jovens que vão ficar mesmo a treinar com Amorim, sendo que a lesão de Pedro Porro pode ter favorecido Gonçalo Esteves.

Para já fiquei surpreendido com a exclusão de Joelson Fernandes que parece não ter caído no goto do treinador, que algumas razões há-de ter.

No fim o resultado de 2-0 foi bem melhor do que a exibição, um pouco à semelhança do que aconteceu algumas vezes no ano passado, mas agora frente ao Lion vamos ter um teste bem mais exigente e já a pensar na Supertaça. Vamos Leões!


Comentários