Finalmente Campeões


Paulinho foi a grande figura do jogo do título, não só porque marcou o golo que garantiu esta vitória histórica ao Sporting, mas também porque falhou 4 ou 5 grandes oportunidades, prolongando o sofrimento de todos os Sportinguistas até ao apito final do Godinho.

Diga-se que este sofrimento teve mais a ver com o facto do resultado ser tangencial, do que propriamente com uma reação do Boavista que na realidade nunca existiu, de tal forma que as possibilidades dos axadrezados chegarem ao empate se resumiram a uma oportunidade, logo a seguir ao golo do Sporting, que António Adán travou com a eficácia do costume. 

O resto foram ataques inofensivos num jogo que esteve sempre sob controle e em que apenas faltaram os golos para abrilhantar uma das melhores e mais seguras exibições da temporada, que acaba assim da melhor maneira.

Quanto à festa, foi demonstrativa da grandeza do Sporting Clube de Portugal, que continua bem vivo e embora seja animador ver tanta gente jovem a viver tão intensamente um Clube que já não era Campeão no Futebol há 19 anos, também não deixa de ser preocupante o comportamento de muitos deles, e principalmente o desconhecimento total que revelam em relação àquilo que são os valores, as tradições e a história do Sporting. 

Rúben AmorimHugo Viana e Frederico Varandas são os grandes vencedores desta histórica época, pelo que humildemente me curvo perante eles, pois com "estrelinha", ou sem ela, com "all in", ou sem "all in", acreditaram no que mais ninguém acreditava e no fim merecem pelo menos o respeito de todos os  Sportinguistas.

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