Valeram os 3 pontos


O Sporting voltou a ganhar mas não podemos falar numa grande exibição, o que de resto é algo que não se pode exigir a esta equipa que continua a mostrar-se muito forte em termos de organização defensiva, com toda a gente a trabalhar como um bloco compacto, embora depois lhe falte eficácia a sair para o ataque quando os adversários conseguem, ou são obrigados a subirem as suas linhas.

Neste jogo o Paços de Ferreira teve uma única oportunidade de golo, num remate frontal de Singh que António Adán parou sem grandes problemas e onde houve quem defendesse que deveria ter sido marcado penálti, pois Sebastián Coates acabou por posteriormente tocar no avançado paçense ao tentar intercetar o remate, um contato perfeitamente normal que em nada interferiu com o desfecho da jogada, pois a bola morreu no guarda redes do Sporting e já não estava jogável quando o inevitável choque se deu. 

Também temos de dizer que o Sporting em termos ofensivos não foi muito efetivo e para além dos golos há apenas a registar mais duas oportunidades desperdiçadas por Paulinho e Sebastián Coates ainda na 1ª parte. Depois do 2-0 a equipa limitou-se a manter o Paços à distância, o que foi conseguido quase sempre com eficiência, embora tenha havido um pequeno período depois das substituições em que os castores conseguiram ter muita bola no meio campo leonino.

Foi pois um jogo algo enfadonho e nada entusiasmante, com a agravante de ter tido uma arbitragem que em nada contribuiu para a fluidez do futebol praticado pelas equipas, com para aí umas 50 faltas marcadas, muitas das quais forçadas e uma chuva de cartões desnecessários, que depois acabou em poupanças para evitar os segundos amarelos a Zouhair Feddal e a Rebocho, embora no caso do marroquino haja a referir que no primeiro cartão ele nem falta fez e até foi pisado. No entanto temos também de dizer que os outros quatro cartões mostrados a jogadores do Sporting resultaram de faltas ou atitudes completamente desnecessárias.  

Este Narciso é realmente um mau árbitro e depois de ter entrado a matar não só não podia manter um critério tão apertado, como acabou por deixar passar impune a maior de todas as faltas, no limite do cartão vermelho, numa entrada sobre Pedro Porro e não viu um penálti claro sobre Nuno Mendes, embora se perceba que pudesse estar a seguir a trajetória da bola. 

Felizmente acabou por não ter influência no resultado e no fim valeram mais 3 pontos. Venha o Portimonense.

Comentários