Jogar a sério


Mal o árbitro apitou para o início da partida no Jamor, os jogadores do Sporting começaram a correr em direção à baliza do adversário, numa demonstração de que não estavam ali para brincadeiras e que aquele jogo era para ganhar depressa, pelo que se percebeu logo nessa altura que não ia haver taça, nem nada que se pareça.

Só depois do 4-0 é que o ritmo baixou, numa altura em que principalmente Matheus Nunes começou a facilitar e foi assim que o Sacavenense marcou e até poderia ter chegado ao 2-4, mas na fase final faltaram as pernas e o resultado engordou para números que até parecem ser um castigo excessivo para a equipa da casa.

Mas antes do jogo o sinal já tinha sido dado pelo treinador, que escalou um onze com cinco titulares, mais dois que podem ser considerados como tal, pelo que não contando com o guarda redes, só entraram três jogadores menos rodados na equipa, o que naturalmente garantiu alguma estabilidade e o resultado está à vista. 

Apesar dos sete golos marcados continua-se a falhar muitas oportunidades claras, pelo que  num jogo em que a equipa conseguiu entrar com relativa facilidade, principalmente pelas alas, não se percebe porque é que o ponta de lança raramente estava lá.

Não sei se Andraz Sporar tinha instruções para fugir da área, ou se simplesmente lhe falta aquele faro de golo que abençoa os grandes goleadores, mas uma coisa é certa, bastaram 20 minutos para Pedro Marques mostrar como é que se faz, pese embora o rapaz tenha apanhado a defesa do Sacavenense já de rastos. Mas mesmo assim ele marcou porque estava lá no lugar certo, coisa que o esloveno nunca conseguiu fazer.

De resto não há muito a dizer. A equipa está confiante e moralizada e acima de tudo respeitou o adversário e levou o jogo a sério e quando é assim as diferenças refletem-se no resultado, que também ajuda a aumentar os níveis de confiança. O rumo está traçado: é jogo, a jogo e o próximo é já sábado.   



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