Futebol sem VAR

 


O Sporting foi copiosamente eliminado pelo LASK Linz, mas apesar do resultado eu até esperava pior. No entanto o futebol tem destas coisas, na época passada os austríacos ao intervalo podiam estar a golear em Alvalade e acabaram por perder o jogo, mas nesta temporada desforraram-se sem ser preciso jogar tanto.

Na 1ª parte o jogo foi equilibrado, com as duas equipas fieis ao seu modelo com muita pressão, resultando daí constantes perdas de bola, pois nem num lado, nem no outro, abundam jogadores tecnicamente muito evoluídos, o que obrigou a Sporting a recorrer algumas vezes ao pontapé para a frente, o que mais uma vez demonstrou a falta de peso e de poder de choque daquele ataque, sem um verdadeiro ponta de lança.

Mesmo assim as melhores oportunidades foram do Sporting, com Luciano Vietto e Nuno Santos a falharem na cara do guarda redes adversário, enquanto o golo do LASK surgiu apenas na sequência de um canto, onde Pedro Porro ficou a olhar para o capitão dos austríacos. Valeu depois o sentido de oportunidade de Tiago Tomás para repor uma certa justiça no marcador.

Na 2ª parte as equipas entraram mais cautelosas e percebeu-se que tudo poderia ser decidido nos pormenores, mas infelizmente foi o árbitro a fazer a diferença, com uma serie de decisões duvidosas sempre para o mesmo lado.

Primeiro deixou andar uma jogada onde Tiago Tomás se podia isolar, para pouco depois não marcar uma falta sobre Wendel e na sequência deste lance surgiu o 2-1, com Pedro Porro a falhar outra vez. Logo a seguir Sebastián Coates fez um corte arriscado, mas limpo, e acabou expulso, com aquele rigor que faltara antes do outro lado. Como se tudo isto não bastasse, livre direto e golo. O jogo acabou ali.

Foram 4 e podiam ter sido 6 ou 7, pois a equipa desmoronou-se revelando a tal falta de qualidade que eu aqui tenho referido várias vezes. Bastou um adversário um pouco mais forte e foi logo um descalabro, embora desta vez nem tenha sido preciso jogar muito, pois acabou por ser a terceira equipa a desequilibrar.

Independentemente disso, a qualidade deste plantel continua a ser confrangedora, pois os que contrataram jogadores que nada acrescentam como António AdánZouhair Feddal ou Vitorino Antunes sãos os mesmos que foram buscar Valentin RosierTiago Ilori ou Eduardo Henrique entre outros, pelo que assim não vai dar para mais do que isto.

Lá se foram os "milhõezitos" da Liga Europa e Rúben Amorim perdeu mais uma vida, pelo que o "game over" é um cenário que já se começa a vislumbrar, mas não foi ontem que isto começou, o pior mesmo foi aquele jogo com o Vitória de Setúbal.



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