Marcar e poupar

 

O Sporting ganhou por 1-0 ao Aberdeen e seguiu em frente para a próxima eliminatória onde irá defrontar o LASK Linz, uma equipa que atendendo ao que mostrou na época passada, vai ser um osso muito duro de roer para este Sporting limitado pela falta de rodagem e pelos impedimentos de vários jogadores, de tal forma que não tenho dúvidas em atribuir o favoritismo aos austríacos.

Em relação ao jogo de quinta feira, eu não esperava um grande Aberdeen, mas esperava mais do que uma equipa que se viu a perder logo no principio do jogo e que mesmo assim não subiu as suas linhas, limitando-se a aguardar que lhe caísse um golo do céu, o que esteve quase a acontecer nos últimos minutos.

Quanto ao Sporting, soube aproveitar o golo madrugador para gerir a vantagem, privilegiando a posse de bola sem correr grandes riscos, o que foi uma opção realista, embora fosse visível que bastava apertar um pouco mais para que os escoceses tremessem, mas nesta altura talvez não se possa exigir mais. Na verdade faltou apenas o segundo golo para que tudo pudesse ser mais tranquilo, mas também não se fez muito por isso.

De positivo há a assinalar a afinação da linha defensiva a sair para o fora de jogo e a disponibilidade física de Pedro Porro que talvez seja o tal ala direito que faltava. Em contrapartida o facto de Andraz Sporar ter ficado no banco, confirma que o esloveno não será o tipo de avançado que Rúben Amorim quer, mas Jovane Cabral no meio também perde espaço para os seus arranques, pelo que continua a faltar alguém para jogar ali na frente, se possível com cabedal para dar opções no jogo aéreo.

Outro que não me convence é Matheus Nunes, a quem falta dinâmica e agressividade para aquele lugar. Os restantes cumpriram, embora Nuno Mendes tenha estado algo escondido, no entanto a ordem era para jogar pelo seguro.

Paços de Ferreira é paragem que se segue antes do tal confronto com o Linz. O jogo de domingo será um bom teste à solidez desta equipa, enquanto se aguardam boas noticias no que diz respeito aos infetados, porque só com os que estão disponíveis vai ser curto para uns austríacos intensos e muito fortes a pressionar alto e com os quais não se pode brincar ao tiki-taka,

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