Refiro-me essecialmente aos problemas na saída com bola desde o guarda-redes, a um certo isolamento da linha da frente em relação ao resto da equipa e a um avançado centro quase inofensivo, dificuldades às quais neste jogo acresceu uma exibição menos conseguida de Wendel, que é o motor da equipa.
Mesmo assim o jogo foi equilibrado, isto perante um FC Porto que é um dos Campeões mais fracos de que eu me lembro e que acabou por desbloquear o resultado na sequência de um canto, onde Andraz Sporar ficou a olhar para Danilo sem reagir a tempo, isto quando já se previa que com o avanço do relógio as equipas iriam conformar-se com um nulo que até servia às duas.
O Sporting reagiu e acabou num 3x3x4, abdicando dos alas para jogar com dois extremos e dois pontas de lança, mas para isso Rúben Amorim teve de recorrer a um juvenil e a um júnior de 1º ano, pelo que os resultados não foram os desejados, mesmo que desta vez Joelson Fernandes já tenha mostrado alguma coisa do seu enorme talento, ele que no jogo anterior tinha aparecido muito envergonhado, parecendo estar com medo de errar, pelo que nem tentou fazer aquilo que bem sabe.
Ficou pois bem visível que este plantel não dá para muito mais, pelo que são necessários pelo menos três ou quatro jogadores para entrarem de caras na equipa (um defesa esquerdo, um ala direito, um médio e um avançado centro) e mais uns quantos para alargar o leque de opções, pois aquele banco é um miséria.
Com este resultado o Sporting deixou de ter margem de erro na defesa do 3º lugar, que provavelmente irá ser discutido até à ultima, uma classificação que mesmo não tendo grande relevância, terá algum peso no que diz respeito à programação da próxima época e até a um certo "peito cheio" do treinador.
Segue-se o aflito Vitória de Setúbal, antes da época fechar com um "derby" entre os grandes derrotados desta temporada, mas que é sempre um "derby".
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