E o pior foi....

O melhor do jogo da passada sexta-feira foi sem dúvida o golaço de Jovane Cabral que consumou a vitória e valeu os respectivos 3 pontos, mesmo que também se possa falar de mais uma boa exibição de Eduardo Quaresma, das boas indicações dadas por Matheus Nunes e até da estreia de Nuno Mendes.

Muito mais difícil será escolher o pior, pois de facto a exibição do Sporting foi muito fraca, de tal forma que na 1ª parte apenas por uma vez a equipa conseguiu furar a barreira defensiva paçense quando Sporar em boa posição disparou muito torto e depois do golo a coisa ainda piorou, com uma preocupante incapacidade para manter o controlo do jogo, ou até simplesmente para aproveitar  o adiantamento das linhas do adversário.

Quanto ao Paços de Ferreira, o pior mesmo foram as declarações patéticas no final do jogo, como se a boa reacção da equipa ao golo, pudesse apagar o jogo negativo à boa maneira do futebol português, que só vai acabar quando os empates sem golos equivalerem a zero pontos. Mesmo assim Pepa, que se apresentou em Alvalade num 4x1x4x1 com 9 homens sempre à frente da sua baliza, teve o descaramento de dizer que a sua equipa até merecia mais do que um empate, protestando contra uma arbitragem que foi má para os dois lados.

Mas se eu tivesse que escolher o pior deste jogo, o meu voto iria inteirinho para um tal de Rui Costa, que só anda há tantos anos na 1ª Liga porque é irmão de outro Costa, que também não era grande coisa enquanto árbitro.

Com este homem em campo temos barracada garantida. Ele depois de não ter marcado um penalti claro sobre Jovane, conseguiu ver um empurrão e mostrar um amarelo a Coates, que terá resumido tudo muito bem quando disse, "o homem está perdido, nem sabe o que marcou". Valeu outra vez o VAR para corrigir o disparate, mesmo que se possa dizer que Amaral tropeçou em Borja, o que no entanto já aconteceu depois do remate que Max defendeu. Se aquilo é penalti o que dizer do outro.

Para além disso há a assinalar a lesão de Vietto, um filho único neste plantel, pelo que o treinador vai agora ter de encontrar uma nova solução para o ataque, numa altura em que Gonzalo Plata tem revelado algumas dificuldades em jogar mais por dentro.

No resto há a referir que o 3x4x3 de Rúben Amorim não funcionou perante uma equipa muito fechada e nem mesmo o regresso de Wendel, que casou bem com Matheus Nunes, trouxe soluções para ultrapassar as linhas muito recuadas dos castores, principalmente porque os alas nunca conseguiram desequilibrar.

Finalmente devo referir que o futebol sem público é um pouco estranho, mas pelo menos em Alvalade somos poupados às patetices das claques, que mesmo assim teimam em aparecer e foram a Alcochete exigir respeito pelo símbolo e atitude. É preciso ter lata.

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