Uma derrota com várias leituras

O Sporting perdeu com o FC Porto em Alvalade e se o título já era uma miragem, agora o 2º lugar também passou a ser praticamente impossível, restando o 3º lugar mínimo obrigatório do costume, com os clubes do Minho à espreita do desastre.

Do jogo em si sobraram algumas conclusões, confirmando-se que a equipa já assimilou os princípios de jogo do treinador, de tal forma que até foi possível jogar de igual para igual com um adversário que no geral era apontado como muito superior ao Sporting. Não foi isso que se viu, mesmo depois da equipa ter entrado praticamente a perder, graças a uma oferta da defesa em conjunto com uma má abordagem ao lance de Luís Maximiano.

A equipa não tremeu e chegou ao empate com todo o mérito ainda na 1ª parte, mesmo jogando com 10, pois Luiz Phellype não esteve lá. Depois do intervalo o Sporting entrou muito bem e não fosse a falta de pontaria de Luciano Vietto outro galo poderia ter cantado, até que veio o golo de Soares.

Aí ficou bem à vista a falta de soluções no banco, pois enquanto Conceição conseguiu melhorar a sua equipa com as substituições, Jorge Silas tirou defesas e meteu os miúdos. A equipa piorou e ficou desequilibrada acabando a jogar no pontapé para a frente sem nexo nenhum, com os jogadores quase todos fora dos seus lugares e assim valeu Luís Maximiano para evitar o 1-3, que seria um castigo excessivo para o que tinha sido feito até ao segundo golo do Porto.

Agora parece que finalmente descobriram que falta ali um ponta de lança, que no domingo já deveria ter estado pelo menos no banco. Vamos a ver se chega a tempo da Taça da Liga, que é o que nos resta, ou se pelo contrário vão deixar andar para venderem o pouco de jeito que nos resta.

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