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Depois das últimas duas derrotas nos clássicos e do espalhanço ao cumprido em Braga, o Sporting regressou a Alvalade com algumas baixas e uma responsabilidade acrescida, na medida que era fundamental não deixar a equipa afundar-se ainda mais.

Perante as ausências, Jorge Silas fez as opções mais ou menos óbvias, à excepção de Jesé Rodriguez um jogador que está mais do que visto que não acrescenta nada à equipa, pelo que não se percebe porque é que o treinador não preferiu dar oportunidades e minutos de jogo aos miúdos que ele até diz serem o futuro do Sporting.

O jogo esteve longe de ser perfeito, mas não foi mau, com o Sporting a dominar por completo, embora sem aquela segurança que se exige, valendo um Marítimo pouco agressivo em termos de ataque, mas que mesmo assim criou duas boas oportunidades de golo.

O grande motivo de interesse acabou por ser a estreia forçada de Andraz Sporar que deu algumas boas indicações, mas numa primeira impressão não me pareceu muito astuto no jogo aéreo. A rever. Em contrapartida a lesão de Luiz Phellype pode deixar o banco na mesma em termos de avançados. De resto tudo como de costume, até as palhaçadas nas bancadas cada vez mais vazias.

No fim a vitória foi inteiramente justa, mas Fevereiro será um mês exigente, restando ainda saber se com, ou sem, Bruno Fernandes.

Sobre a arbitragem há que dizer que com Rui Costa de apito na boca temos sempre barraca garantida, mas o que eu quero ver é se com outras camisolas e noutros estádios, o VAR se atreve a anular golos por causa de um pequeno empurrão, é que ainda recentemente nos explicaram que o futebol é um jogo de contacto físico. Parece é que esse contacto só é permitido a alguns que estão autorizados a agarrar e puxar à vontade, enquanto outros nem tocar podem. Mas aqui também nada de novo.

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