Um pouco melhor

O Sporting ganhou por 2-1 em Paços de Ferreira num jogo onde Jorge Silas voltou a ensaiar aquele que parece ser o seu desenho traçado para este Sporting, mas com alguma diferenças em relação ao jogo com o Guimarães, curiosamente corrigindo alguns dos pontos aqui referidos na última crónica.

Assim do lado direito apareceram dois jogadores com outra capacidade técnica, enquanto na frente jogou um verdadeiro ponta de lança (não é grande coisa, mas é o único que temos). Logo aí verificaram-se significativas melhorias, ás quais há a juntar a melhor exibição de Idrissa Doumbia desde que chegou a Alvalade.

Em contrapartida Luciano Vietto teve algumas dificuldades em adaptar-se a um terreno muito pesado e acabou o jogo de gatinhas, não se percebendo bem porque é que não foi substituído, embora tenha de se reconhecer que deu tudo o que tinha.

De resto as substituições não correram bem, pois Yannick Bolasie pura e simplesmente não chegou a entrar em campo e Cristián Borja complicou mais do que ajudou. Pior, pior, foi Eduardo Henrique que para além das suas duplas responsabilidades no golo do Paços, não conseguiu fazer esquecer Wendel, sempre muito preso naquele circulo do meio campo.

Mas a grande diferença esteve na equipa adversária, pois não há comparação possível entre este Paços e o Vitória. Mesmo assim depois de uma 1ª parte onde o Sporting poderia e deveria ter arrumado a questão, os castores conseguiram levar o jogo para onde queriam, perante um Sporting que se revelou incapaz de gerir a vantagem e de controlar as operações deixando o Paços crescer na base da força e do querer.

Assim de uma vitória que poderia ter sido fácil, acabámos a sofrer como de costume, mas valeram os 3 pontos e alguns sinais de evolução.

Agora vem aí um novo testa, à partida um pouco mais exigente, a ver vamos se este Sporting continua a assimilar a ideias do seu treinador e ao mesmo tempo consegue ir ganhando pontos e confiança.

Duas notas finais, uma para a arbitragem do costume de um dos piores apitadores desta Liga, que complicou como de costume com um critério disciplinar inexplicável e outra para o comentador de serviço que conseguiu ver coisas incríveis, o que nele já não é surpresa.


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