Só em Alvalade

Depois da boa exibição frente ao Portimonense o Sporting entrou em Alvalade com a missão de manter a liderança numa altura em que se avizinhavam uma paragem no calendário e o fecho do mercado, mas a equipa não foi capaz de dar continuidade às melhorias evidenciadas em Portimão.

As grandes diferenças residiram essencialmente no regresso do Luciano Vietto que tínhamos tido na pré-temporada e num Rio Ave que foi sempre capaz de jogar de igual para igual com o Sporting.

De resto essa é a grande preocupação que deve resultar desta derrota: como é que o Sporting nunca consegue ter os jogos controlados e chega mesmo a ser dominado quando do outro lado está uma equipa minimamente trabalhada.

Depois há coisas que só acontecem ao Sporting e três penaltis cometidos pelo mesmo jogador no mesmo jogo é seguramente uma coisa nunca vista, ainda por cima todos clinicamente detectados por um árbitro em dia de olho bem aberto.

É verdade que em qualquer um dos lances há um toque, mas no segundo é preciso ser muito bom árbitro para ver aquilo, coisa que por mais voltas que se dê nenhum Sportinguista acreditará que aconteceria na Luz ou no Dragão, da mesma forma que ali nenhum VAR se atreveria a chamar a atenção para o seu colega se este não tivesse o olho clínico do Pinheiro.

Pelo meio Marcos Acuña falhou um golo feito que teria dado a Marcel Keizer a condição de génio das substituições  tácticas. Assim o holandês voltou a ficar na fotografia como o homem das substituições tardias, ou que nunca chegam, e assim lá se foi a liderança e o homem acabou despedido.

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