O treino e as provocações

O Sporting foi ao Dragão para encerrar este desconsolado campeonato em fato de treino, mas do outro lado estava uma equipa desanimada e muito nervosa, pelo foi um jogo com pouco interesse e com muito VAR.

Tudo começou com a expulsão de Cristián Borja depois de mais um disparate de Bruno Gaspar, que realmente deve ter sido um dos piores negócios da história do Sporting em termos de rácio rendimento/preço. O árbitro ainda condescendeu mostrando o amarelo, mas o VAR emendou e bem, pelo que o colombiano fica fora da Final da Taça.

Mesmo com 10 o Sporting aguentou-se e chegou à vantagem num contra-ataque quando eu já só ansiava a substituição de Bruno Fernandes, porque estava-se mesmo a ver que a estratégia dos portistas era provocá-lo.

Faltavam 15 minutos para os 90 quando o VAR não teve a mesma destreza que tinha tido em relação a Cristián Borja, quando Filipe foi presenteado com um amarelo depois de uma entrada perigosíssima ao tendão de aquiles de Abdoulay Diaby. É incrível como este brasileiro passa campeonatos a fio quase sem cartões, mas já se sabe que o Stefan Ristovski é que é muito violento.

Na ponta final o Porto lá deu a volta ao resultado com um golo no limite do fora de jogo, onde desta vez foi respeitada a regra que beneficia quem ataca e o jogo acabou com uma confusão armada por Corona, que acabou por pagar caro mais uma tentativa de picar outro dos jogadores do Sporting que mais ferve em pouca água. Vá lá que desta vez Marcos Acuña manteve a calma, mas mesmo assim ainda levou o amarelo da ordem, porque a este ninguém perdoa nada.

Ainda houve tempo para o Conceição dar uma palmadita no Renan, que também não precisava de se atirar para o chão. Enfim, cenas desnecessárias num jogo que já não contava para nada e que o Porto tentou usar para tirar jogadores do Sporting do Jamor.

E por falar em Jamor, afinal sempre vou. Vamos a ver se nos compensam por aquela tristeza do ano passado.

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