Assim não gosto

O Sporting ganhou por 2-1 no Bessa, com um golo marcado nos últimos instantes do jogo, graças a um penalti no mínimo duvidoso e em nome da verdade eu tenho que dizer que não gosto de ganhar assim. Se fosse ao contrário a nação Sportinguista estaria a esta altura a reclamar em peso.

Até admito que o árbitro possa ter sido enganado pela fita de Raphinha, mas é inadmissível que o homem do VAR não tenha pelo menos despertado a dúvida em João Pinheiro, convidando-o a ir ver as imagens para poder tomar um decisão em consciência. São estas coisas que descredibilizam o video-árbitro.

Quanto ao jogo, o Sporting voltou a dar uma borla logo a abrir, mas a partir daí o Boavista quase nem existiu. Na 1ª parte ainda chegaram duas vezes à baliza de Renan, mas na 2ª limitaram-se a aguentar e se não fosse o tal penalti tinham levado um pontinho.

No Sporting verificaram-se duas novidades: Abdoulay Diaby ficou de fora e a verdade é que Raphinha foi decisivo e a bola chegou muitas mais vezes à área em condições, o problema é que não estava lá Bas Dost, e Luiz Phellype pura e simplesmente não deu conta do recado, conseguindo até acertar no poste com a baliza escancarada à sua frente.Ou seja, tivemos um extremo a sério mas faltou-nos o ponta de lança.

O resto foi o costume, Bruno Fernandes e mais três ou quatro e um banco que é uma miséria, onde só falta Nemanja Gudelj, numa altura em que parece cada vez mais claro que Idrissa Doumbia pode vir a ser um bom reforço. Neste caso há males que vêm por bem e o ridículo cartão amarelo mostrado ao sérvio, abre o caminho da titularidade ao marfinense.

Mantemos-nos assim na luta pelo 3º lugar, mas agora o principal desafio de Marcel Keizer, será construir uma equipa capaz de chegar à final da Taça de Portugal.


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