No entanto desta vez esse golo funcionou como uma espécie de calmante para o futebol do Sporting, que pareceu ter começado a pensar na Taça da Liga muito cedo, mas mesmo assim deu para chegar ao 2-0 e não fosse um irreconhecível Bas Dost, o jogo teria ficado arrumado pouco depois da meia hora.
Em vez disso foi o Moreirense a marcar e na 2ª parte levámos com um Sporting pragmático, não se percebeu bem se por opção, ou se por incapacidade física da equipa para fazer mais.
É verdade que o Moreirense não criou uma única situação para empatar o jogo, mas o Sporting revelou uma enorme incapacidade para ganhar as divididas no meio campo, e sem bola, não só não se consegue atacar, como se corre mais.
No fim valeram os 3 pontos, mas esta equipa parece já estar cansada e na verdade são quase sempre os mesmos 14 ou 15 a jogar, pois o plantel é curto e desequilibrado, com a agravante de não haver dinheiro para o reforçar convenientemente.
Por outro lado Marcel Keizer foi tanto massacrado com aquela história da seu futebol ser defensivamente mal estruturado que parece estar preocupado e demonstrar o contrário, ou então está a ficar contagiado pela genialidade dos treinadores portugueses.
Para o fim deixei o pior deste jogo, que só por si foi muito fraco, com a agravante de ter uma arbitragem ao nível a que este Costa nos habituou. Com este árbitro a barracada está garantida e este jogo não foi excepção. O homem definitivamente não tem jeito para a coisa, complica que se farta e até parece atrair as confusões, isto para além da sua tendência para inclinar o campo.
É verdade que aquele penalti do Marcos Acuña é um lance de televisão e para isso é que o VAR deveria servir, mas daí para a frente foi sempre a somar. Não viu um claro empurrão a Bas Dost, a dualidade de critérios foi gritante e para fechar o fiscal de linha também ajudou.
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