Mas ao contrário do que o resultado possa indiciar, foi um jogo tranquilo em que até deu para falhar um penalti e com o golo do Loures a aparecer já em período de descontos.
Nestes jogos em que os treinadores aproveitam para dar alguns minutos aos jogadores menos utilizados, não se pode esperar grandes exibições pois a falta de entrosamento é notória, no entanto pede-se sempre mais alguma coisa às equipas grandes, o que mais uma vez o Sporting não foi capaz de dar.
Nem mesmo os tais jogadores que deveriam ter alguma motivação para aproveitarem a oportunidade, conseguiram mostrar trunfos ao treinador, mesmo que Bruno Gaspar tenha sido o que mais perto esteve disso, ao contrário de Luc Castaignos, que realmente chega a ser constrangedor. Como é que este rapaz chegou a ser considerado uma grande promessa do futebol holandês, ao ponto de ter sido contratado pelo Inter de Milão?
Mas o que eu não consegui perceber foi a atitude de José Peseiro num jogo perante um clube do Campeonato de Portugal e com o Sporting a ganhar por 2-0. Eu sei que o homem está muito pressionado, mas também não vale a pena tremer de medo por tudo e por nada.
Um treinador que num jogo destes só faz uma substituição e mesmo assim foi para tirar um avançado e meter um médio defensivo, é porque realmente está todo borrado. E depois vai meter o Miguel Luís já em tempo de compensação! Acho que o rapaz nem tocou na bola, só teve tempo para ver a festa do golo do Loures. Que raio de substituição foi aquela? Foi para queimar tempo? Ou foi para dizer que tinha sido ele a lançar o miúdo?
No fim os assobios do costume da parte das claques, que já em Portimão tinham feito a graça de levarem uma tarja a pedir a liberdade para os criminosos que que estiveram no ataque a Alcochete. Não há mesmo quem ponha um travão a esta gente?
Enfim a vida não está fácil para o Sporting e agora vem aí o Arsenal de Londres. Teme-se o pior e espera-se o melhor.
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