Nani, o acabado

Num jogo frente a uma equipa organizada à moda de Lito Vidigal, nada melhor do que um golo logo a abrir, coisa que o acabado Nani se encarregou de inventar. No entanto Romain Salin resolveu oferecer o empate e vai daí aos vinte e poucos minutos já o guarda redes do Vitória ia queimando tempo, perante a complacência de um dos piores árbitros da nossa Liga.

Mesmo assim o Sporting poderia e deveria ter chegado ao intervalo em vantagem, mas Marcos Acuña não acertou na baliza e Rodrigo Battaglia acertou na barra.

A 2ª parte começou com a saída de Bas Dost e as coisas complicaram-se, pois com dois médios daqueles o futebol não flui e se Rodrigo Battaglia dá músculo e trabalha muito, Josip Misic é um daqueles jogadores cuja contratação é um mistério. Será que o Jesus ou o Peseiro são capazes de me explicar o que é que este croata tem mais do que por exemplo o Geraldes.

É verdade que os rapazes da casa depois são os primeiros a cuspir no prato, mas pelo menos enquanto os empresários e os papás não lhes dão a volta à cabeça, jogam mais do que a esmagadora maioria destes reforços da treta.

A entrada de Jovane Cabral e principalmente a passagem de Marcos Acuña para o meio, alterou por completo o jogo, com o argentino a conseguir empurrar a equipa para a frente, enquanto o miúdo dava velocidade e explosão ao ataque e fabricava o golo da vitória, que o acabado Nani concluiu da melhor maneira.

O melhor do jogo foi a segurança com que a equipa aguentou a ponta final e a resposta das bancadas que se encheram de verdadeiros Leões.

Segue-se o jogo mais fácil do ano. Tudo quanto seja menos do que três ou quatro já será um bom resultado, isto pelo menos tendo em conta o que se vai lendo e ouvindo par aí.

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