Um triste fim

O resultado da Assembleia Geral de destituição foi mais esclarecedor daquilo que eu previra, muito graças à enorme mobilização dos Sportinguistas, pois nem em eleições costumam acorrer tantos sócios, que assim mostraram estar realmente preocupados com o momento do Clube.

De qualquer forma tal como eu previra a esmagadora maioria dos sócios está completamente farta disto e quer eleições, já. Bruno de Carvalho não foi capaz de perceber isto e afundou-se com tiros nos pés atrás de tiros nos pés e acabou na humilhante posição de primeiro Presidente do Sporting a ser destituído pelos associados.

Se ele se tivesse demitido no epicentro da crise para a qual muito contribuiu, embora não tenha sido o único culpado, até teria hipóteses de ganhar umas eleições. Assim afundou-se na sua intransigência.

Mas o homem não se cansa de ziguezaguear. Primeiro não ia à Assembleia, mas afinal não resistiu e lá foi votar. Depois perante os resultados claros, depressa se vitimizou perante tanta ingratidão, garantindo que não punha mais os pés no Sporting e afirmando que não se iria candidatar, mas nem foram precisas 24 horas para voltar a dar o dito por não dito, porque não gostou do nome de Cintra para ocupar a liderança da SAD. Era só mais o que faltava, o "Brutos".

Portanto vamos lá impugnar a Assembleia Geral e contem com ele para as eleições, e nem foi preciso a tal vaga de fundo. Quanto à SAD, qual Cintra qual carapuça, o Presidente ainda era um tal de Bruno de Carvalho.

Não durou muito o devaneio e Bruno de Carvalho foi forçado a perceber que tinha chegado ao fim da linha, e agora ao que parece já não há impugnações embora tudo indique que ele continua empenhado a ir a eleições, o que neste momento me parece um erro. O seu tempo já passou e actualmente o descrédito é total. Foi realmente um triste fim.


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