Se tivesse sido sempre assim

No final do jogo do Restelo Jorge Jesus afirmou que no balneário não havia marquesas suficientes para os jogadores que estavam a precisar delas, o que eu até acredito pois realmente eles lutaram muito, pelo menos enquanto puderam.

Só foi pena que Bruno Fernandes e Gelson Martins não tenham sido capazes de matar o jogo no início da 2ª parte e que depois a equipa tenha começado a recuar, resta saber se por falta de capacidade física, ou se em resultado de uma substituição que fez o seu meio campo perder um jogador com raça como é Marcos Acuña, por troca com Wendel que não acrescentou nada em relação ao que Bryan Ruiz faz naquele lugar.

Depois foram dois golos de rajada, valendo a jurisprudência de um árbitro que realmente tem vocação para complicar, mas como tinha marcado aquele penalti do Rui Patrício, não podia deixar de marcar o de Yebda e quando o critério é o mesmo para os dois lados não há nada a dizer.

Do que não gostei mesmo foi dos últimos minutos, em que o Sporting mesmo com mais um jogador não conseguiu ter bola e até se sujeitou a algumas aflições, com Jorge Jesus a optar por encostar a sua equipa lá atrás na defesa do resultado. Mas pronto, parece que eles já estavam a precisar da marquesa e ante assim do que aquilo que aconteceu em Setúbal.

Razão tem o Belenenses para protestar no caso do terceiro golo do Sporting, em que o VAR não descortinou um domínio com o braço de Stefan Ristovski, o que levanta a questão sobre as imagens que são disponibilizadas para análise do video árbitro. É que aquilo foi tão claro que eu só encontro uma explicação, João Capela não teve acesso àquelas imagens, que de resto só foram transmitidas mais tarde, para gáudio do narrador de serviço, um tal de Rui Pedro Rocha, que bem se podia juntar ao seu antigo colega Marinho, a debitar a sua chama imensa na btv.

E pronto, o 2º lugar está ali mesmo ao virar da esquina, só é pena que não tenha sido sempre assim, principalmente no Estoril, mas agora é tempo de Taça, mais um teste à capacidade desta equipa, desta vez perante um rival mais forte e muito moralizado.




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