Que joguinho

Ontem estive em Alvalade onde pude festejar uma vitória sofrida atá ao último segundo, num jogo que começou morno e que só aqueceu no fim, para terminar a ferver.

Foi a estreia da minha filha num grande estádio e às tantas ela disse-me que aquilo estava a ser uma seca e que até os amigos dela faziam melhor lá nos campos da ilha.

De facto estava a ser um joguinho, com o Porto a controlar até que Jorge Jesus resolveu pelo menos tentar, depois de uns longos 75 minutos de bocejos. Não se pode dizer que tenham sido as substituições a resolver esta eliminatória, mas elas foram pelo menos um sinal.

A estratégia de Conceição era aguentar e aguentou, até que um erro de Marcano estragou tudo. Do outro lado Jorge Jesus foi paciente e esperou, esperou quase até ao fim, altura em que então sim mostrou quem queria ganhar, pois no prolongamento o sinal mais foi do Sporting, embora no fim Brahimi pudesse ter estragado a festa.

Nestes jogos são os pormenores que fazem a diferença e desta vez todos os pormenores contaram a favor do Sporting, mas diga-se que a rapaziada deu tudo o que tinha para dar. No entanto quem resolveu foi Marcano, até nos penáltis.

De qualquer forma por mais voltas que se dê ao texto a verdade é que há um Sporting antes e depois de Madrid e hoje temos de dar mérito a uma equipa esgotada, mas que foi inesgotável, com Gelson Martins à cabeça, sem esquecer Marcos Acuña e Rodrigo Battaglia, mas também Sebastián Coates que bem mereceu aquele golo e Stefan Ristovski que entrou muito bem, depois daquele jogo miserável no Restelo. 

No fim a festa foi linda, mas domingo há mais pois ainda temos pelo menos um 2º lugar para atacar e quanto ao Jamor, é bom que ninguém se esqueça da Académica.

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