Os efeitos da "chicotada psicológica".

O Sporting realizou aquela que provavelmente foi a sua melhor exibição da época, mas não foi suficiente para dar a volta aos 2-0 trazidos de Madrid.

Ainda por cima esta esta prestação foi conseguida apesar da ausência de quatro titulares e meio, sem contar com uma lesão aos 25 minutos da 1ª parte e com uma inovação táctica de Jorge Jesus, que jogou com três defesas num modelo pouco trabalhado.

O mais espantoso é que o Sporting conseguiu superar o Atlético Madrid naquilo que é a imagem de marca desta equipa de Diego Simeone, a sua entrega ao jogo, com destaque nessa matéria para Rodrigo Battaglia, bem secundado por Stefan RistovskiMarcos AcuñaGelson Martins e Bruno Fernandes, este enquanto durou.

No entanto também foi evidente a incapacidade de Bryan Ruiz para jogar a este nível de intensidade, pelo que a ausência de William Carvalho foi notória, tal como a de Bas Dost, principalmente quando a bola andava pelo ar lá na área madrilena, isto apesar do esforço de Fredy Montero que até aproveitou um erro de Oblak, mas a verdade é que me está a apetecer dar umas lições ao colombiano e principalmente a Gelson Martins, no que diz respeito à arte de cabecear.

Uma palavra ainda para Radosav Petrovic que cumpriu sem deixar margem para reparos, numa posição que não é a sua, o mesmo não se podendo dizer em relação aos outros dois que entraram na fase final do jogo. Mas com tantos impedimentos as soluções no banco não podiam ser grande coisa.

Enfim, estivemos perto mas não deu e agora é caso para perguntar onde parava este Sporting? Afinal Bruno de Carvalho se calhar até tinha alguma razão. Esta equipa podia e devia dar mais e foi preciso abanar com o grupo para que eles se mexessem. Resta saber quanto tempo é que vai durar o efeito desta "chicotada psicológica" e principalmente os "contra-efeitos".

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