Olha o VAR

O Sporting ganhou 1-0 ao Boavista e manteve-se ligado ao campeonato, num jogo que teve duas fases distintas, uma primeira enquanto a equipa pós-Madrid durou, faltando apenas eficácia para resolver o jogo e, a meia hora final em que as pernas já não obedeciam pelo que o Boavista conseguiu empurrar a bola para perto da área leonina, mas sem nunca criar perigo.

É pena que esta equipa marque poucos golos, pois a sua segurança defensiva geralmente garante alguma tranquilidade. Ontem por exemplo, mesmo depois da equipa ter dado o berro, as melhores oportunidades continuaram a ser do Sporting, mas depois à frente da baliza faltou sempre qualquer coisa.

A nota mais alta do jogo vai para o VAR, sendo que a mais baixa se calhar deveria ir para o árbitro e para o seu fiscal de linha, que conseguiram não ver um penalti indiscutível e foi assim que durante muitos anos se perderam jogos sem explicação.

Mas vá lá que o Veríssimo conseguiu ver o penalti depois de alertado pelo VAR, coisa de que o Simão não foi capaz, o que o levou a fazer uma triste figura na conferência de imprensa depois do jogo, daí que Jorge Jesus tem feito questão de realçar que este Boavista deve ter batido ontem um recorde ao não ter feito nem um remate enquadrado durante todo o jogo, numa noite de folga para Rui Patrício.

O mais curioso é que estes treinadores da treta nunca engrossam a voz quando são roubados na Luz e no Dragão, mas sempre que vão a Alvalade armam-se logo e tarzans. Ontem o Simão não se limitou a dizer que o seu jogador tinha o braço na posição natural quando todos vimos que ele o abriu descaradamente, como ainda se queixou do critério disciplinar do árbitro, isto depois de um jogo onde a sua equipa se fartou de dar porrada, pelo que jogadores como Rossi e Tahar bem podiam ter ido tomar banho mais cedo.

Agora faltam 4 semanas para o final da época, sendo que Portimão é a próxima paragem e já começou a campanha do mostrem um amarelo a Rui PatrícioSebastián Coates e Rodrigo Battaglia. O pânico instalou-se e vale tudo, até anular golos onde que é impossível ver se está ou não fora de jogo, de tal forma que estranhei que VAR tivesse funcionado em Alvalade, porque se não fosse isso os padres de serviço não tinham falhado.



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