Outra vez as substituições

Já começa a ser tradição que os embates entre Sporting e Braga sejam grandes espectáculos de futebol e ontem em Alvalade foi isso que mais uma vez se verificou.

Jorge Jesus manteve a sua aposta no onze que defrontou a Juventus, mas do outro lado estava uma equipa diferente, muito bem plantada no terreno por um Abel Ferreira, que eu nunca percebi porque é que saiu do comando da Equipa B do Sporting e que cada vez que regressa a Alvalade dá sinais de que ficou ali qualquer coisa mal resolvida.

O jogo começou com uma oportunidade para cada lado, em lances que foram muito mal resolvidos por Paulinho e Bruno Fernandes, mas depressa se percebeu que o Braga ia jogar atrás da linha da bola e com  muita pressão, mas sempre com os olhos na baliza adversária, pelo que o jogo não seria fácil para o Sporting.

A verdade é que o equilíbrio prevaleceu na 1ª parte, que depois dos já referidos lances, apenas teve mais duas jogadas de real perigo, ambas resolvidas com excelentes defesas de Matheus, enquanto Rui Patrício não foi chamado a confirmar o seu bom momento.

Na 2ª parte tudo foi diferente com Daniel Podence a jogar mais próximo de Bas Dost e o Sporting a conseguir finalmente empurrar o Braga lá para trás, até que surgiu o golo que destravou o jogo.

A ganhar Jorge Jesus empurrou Daniel Podence para a direita e derivou Gelson Martins para o lado contrário, enquanto Bruno César recuava no terreno. O Braga aceitou o convite e foi para cima do Sporting na procura do empate com Abel Ferreira a arriscar nas substituições, enquanto Jorge Jesus demorava uma eternidade a perceber que o meio campo estava a precisar de músculo e que Bruno César já estava quase morto.

Estava o treinador leonino a dar indicações a Radosav Petrovic, quando Sebastián Coates fez um penalti completamente desnecessário, pelo que quem entrou foi Alan Ruiz, mas quem voltou a marcar foi o Braga, num golo muito feliz que só não lhes garantiu a vitória porque Ricardo Horta resolveu devolver a gentileza de Coates, num final de loucos que deu justiça ao marcador.

No fim lá veio o Salvador, sempre muito corajoso quando visita Alvalade, a reclamar e com razão, de um golo mal anulado no inicio da 2ª parte, entre outros lances mais ou menos duvidosos de que o jogo foi pródigo, numa arbitragem que não foi nada fácil para Carlos Xistra e que desta vez beneficiou o Sporting, embora também haja algumas razões de queixa para os Leões.

O pior foi mais uma lesão muscular, o que já começa a ser preocupante. Bendita paragem.

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