Foi pois uma equipa de recurso que defrontou este Famalicão que desde o primeiro minuto mostrou que vinha a Alvalade para morder e que revelou um jogador muito interessante, que até tem nome de craque.
Estava o Sporting muito enriçado com este incómodo Famalicão quando Jonathan Silva se lesionou, o que não só pôs fim à experiência de Fábio Coentrão no lugar de Marcos Acuña, como obrigou à entrada de Gelson Martins, que de imediato mexeu com o jogo com a sua irreverência que misturada com a de Daniel Podence deram cabo da cabeça à defesa famalicense, que só foi sobrevivendo porque no último passe ou no remate ia falhando sempre alguma coisa.
O intervalo chegou com zero a zero e na 2ª parte as coisas não se alteraram muito até que Jorge Jesus resolveu lançar Bruno Fernandes, que de imediato deu uma dimensão ofensiva ao jogo do Sporting que Rodrigo Battaglia não tinha conseguido dar.
Daí até aos golos foi um pequeno passo, mas há que dizer que o Famalicão nunca baixou os braços e até deu muito e bom trabalho a Rui Patrício, que culminou a sua excelente exibição a substituir o VAR, que como se sabe não entra nas contas da Taça de Portugal.
Não é a primeira vez que vejo este Malheiro, embora não me lembre exatamente de onde, mas não tenho dúvidas de que é mais um daqueles padres das missas encomendadas, pelo que espero não o rever tão cedo, assim a limpeza o permita.
Venha o próximo.
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