Assim Jorge Jesus apresentou na 1ª parte uma equipa que já estará muito próxima daquele que será o seu onze base, podendo dizer-se que à partida o lugar de segundo avançado será aquele que estará ainda em aberto, mas no sábado o escolhido foi Daniel Podence, que nos jogos anteriores fez por merecer esta decisão do treinador e que agora voltou a marcar pontos.
Para além disso há a questão de William Carvalho e Adrien Silva que entraram na 2ª parte, o suficiente para se perceber a grande diferença que há entre o primeiro que apareceu já em boa forma e jogadores como Rodrigo Battaglia, Radosav Petrovic ou João Palhinha. Já em relação ao Capitão há que dizer que Bruno Fernandes tem confirmado todo o potencial que se lhe reconhece, embora seja um jogador diferente, mas nesta altura por incrível que pareça sou forçado a dizer que se tiver de sair alguém, que saia Adrien Silva.
Há também que referir que a dupla de centrais desta vez esteve em bom plano e com o tempo é natural que ganhem forma e entrosamento. Tobias Figueiredo é que borrou a pintura, ele que estava a sair-se tão bem. Estas brancas é que o matam e já é tempo dele aprender com elas.
Quem também reapareceu já em muito bom plano foi Gelson Martins e percebe-se porque é que Jorge Jesus nem quer ouvir falar na saída do 77. Do outro lado estreou-se Marcos Acuña que confirmou tudo o que se sabia dele. Trata-se de um jogador feito, que sem ser um génio, tem bons pés e é daqueles que nunca vira a cara à luta, para além disso vem com ritmo de jogo e vai entrar que nem uma luva nesta equipa, com manifestas vantagens em relação a Bryan Ruiz.
Na frente já se percebeu que Seydou Doumbia é visto pelo treinador mais como alternativa a Bas Dost, do que o seu parceiro na linha avançada e assim o banco parece ser o destino do costa marfinense, que será um jogador para aproveitar mais quando houver espaços, mas que ainda não entrou no esquema da equipa, caindo muitas vezes na armadilha do fora de jogo, principalmente tendo em conta que se trata de um futebolista muito experiente.
Por falar em foras de jogo, um dos dos grandes reforços do Sporting para a próxima época esteve em grande. Ah pois é, sem o VAR aquele golo do Rony Lopes contava de certeza e o resultado seria outro.
De resto costuma-se dizer que o resultado é o que menos interessa nestes jogos, mas as vitórias sabem sempre bem, pois moralizam a equipa e animam os adeptos, no entanto há que reconhecer que o 2-0 ao intervalo era manifestamente lisonjeiro para o Sporting, enquanto a 2ª parte ficou marcada pelas muitas substituições, como é costume nestes jogos, mas no fim o 2-1 até soube bem e pareceu ajustado.
Agora é fazer mais umas afinações e esperar pelo fecho do mercado, sendo que a entrada de um lateral direito parece inevitável, restando saber se ainda sai mais alguém.
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