A outra alteração feita pelo treinador foi a entrada de Ricardo Esgaio para a posição de lateral esquerdo, supostamente para fazer face à velocidade de um Hernâni em grande forma, mas aí a coisa já não correu tão bem, pois o nazareno teve muitas dificuldades para travar o extremo vimaranense e azar dos távaros, o golo do Vitória resultou num infeliz ressalto nele, que colocou a bola direitinha nos pés de Bruno Gaspar.
Antes, assistimos a uma boa 1ª parte com o Sporting a trocar bem a bola, conseguindo frequentemente entrar pelos flancos, mas o Vitória mostrou sempre os dentes, apostando tudo na já referida velocidade de Hernâni e no poder físico de Marega.
O golo de Alan Ruiz, que desta vez esteve muito apagado, premiou o futebol mais ofensivo do Sporting que assim chegou ao intervalo com uma vantagem mínima no marcador, mas a 2ª parte foi muito diferente.
O Sporting adoptou um registo mais conservador e deixou de ter a bola, enquanto o Vitória conseguia empurrar o jogo para o meio campo leonino. As substituições feitas por Jorge Jesus, voltando à solução João Palhinha e com a entrada de Joel Campbell, não resultaram, embora o costariquenho tenha estado perto de fazer o 2-0.
Jorge Jesus quis dar mais solidez ao meio campo para segurar o magro 1-0 e simultâneamente retirou do campo dois jogadores amarelados por um arbitro que nesse capitulo teve uma enorme dualidade de critérios, mas a coisa não resultou.
Em contrapartida Pedro Martins meteu mais um avançado e o golo do Vitória lá chegou no tal lance resultante de um ressalto muito feliz. Estava feito o empate.
Com 15 minutos para jogar Jorge Jesus lançou Luc Castaignos, tirando zero dessa opção, isto apesar do Sporting ainda ter conseguido voltar a dominar o jogo, mas já era tarde e no fim o treinador e os jogadores ouviram merecidos assobios. Estava estragada a festa do Presidente que lá teve de dar o corpo às balas.
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