O meu voto é seu Presidente.

Quando em 2011 assisti pela primeira vez a uma intervenção pública de Bruno de Carvalho numa entrevista ao Record, houve ali qualquer coisa que me fez acreditar que podia estar na presença do líder que faltava ao Sporting há vários anos.

Apesar de algumas dúvidas quanto a questões como o Fundo russo e às suas opções para o Futebol, principalmente em relação ao treinador Van Basten e ao modelo escolhido para a estrutura, teria votado nele por uma questão de fé. Seria um voto na ambição, na juventude, um voto no risco e na vontade de mudar.

Não pude votar e fiquei em estado de choque com o que aconteceu no dia das eleições e pior ainda com os dois anos que se seguiram, mas em 2013 cumpriu-se o destino de Bruno de Carvalho. Chegara finalmente a hora da mudança, mas as minhas reservas em relação ao novo Presidente continuavam a ser mais ou menos as mesmas: a questão financeira e o futebol.

Passaram 4 anos desde a sua eleição e hoje Bruno de Carvalho é um homem odiado por muitos e adorado por outros tantos, mas que no geral conquistou o povo sportinguista, sendo que um dos  melhores elogios que lhe podemos fazer, será reconhecer que se não fosse a decepcionante carreira da equipa de futebol nesta época, provavelmente nem tinha aparecido uma candidatura de oposição.

Os méritos de Bruno de Carvalho são tantos que seria exaustivo enumerá-los todos aqui, pelo que me limito a referir os mais emblemáticos como a reestruturação financeira, a construção do Pavilhão, a Sporting TV, o despertar da nação leonina que estava moribunda, a luta contra os poderes instituídos e a sua dedicação total à causa sportinguista.

Infelizmente faltou ganhar o campeonato na época passada, mas não é isso que vai alterar aquilo que eu considero um balanço extremamente positivo desta primeira gerência de Bruno de Carvalho, o que não quer dizer que eu seja um daqueles sportinguistas que diz ámen a tudo o que o nosso Presidente faz e diz. Pelo contrário sou muito critico em relação a algumas questões, mas isso ficará para um próximo artigo.

Hoje é só para dizer que nem que a vaca tussa, o meu voto é seu Presidente.

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