Foram a penaltis.

Portugal eliminou a Polónia e desta vez não se pode dizer que não tenha justificado a passagem às meias finais, ou que tenha sido só sorte, pois a equipa até sofreu um golo a frio, num lance em que Cédric Soares calculou mal a batida da bola. 

Depois a Selecção Nacional andou um bocado à nora, mas lá acabou por empatar e foi a única equipa que quis ganhar o jogo, mas sempre sem correr grandes riscos. No fim valeu Rui Patrício, que como de costume não foi devidamente valorizado.

Curiosas foram as substituições de Fernando Santos que pareceu estar cheio de medo.... do árbitro, tirando os jogadores que tinham cartões amarelos, não fosse o diabo tecê-las. Lá teria as suas razões e a verdade é que o alemão fez vista grossa a um penalti do tamanho do mundo.

Portugal jogou finalmente com a equipa que me parece ser a melhor, isto se exceptuarmos o Eliseu, que substituiu o lesionado Raphael Guerreiro e não há duvida que com aquele meio campo é outra coisa e o próprio Cédric Soares mostrou merecer a titularidade, não se deixando afectar pelo erro inicial. No entanto a filosofia de jogo continua a ser a cara de Fernando Santos, que com sorte ou sem ela lá vai levando a água ao seu moinho.

Segue-se o País de Gales que não me parece tão forte como a Polónia e muito menos do que a Croácia, pelo que com um calendário destes só temos de exigir uma presença na Final, no entanto é preciso não esquecer as tradicionais dificuldades que Portugal costuma ter com os rivais mais fracos, em parte resultantes de um certo facilitismo, mas como estamos a falar de uma meia final do Campeonato da Europa, acredito que desta vez não vai haver tempo para brincadeiras, até porque está na hora de ganhar um jogo de forma convincente.

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