Por outro lado há clubes que parecem ter nascido com o dito cujo virado para a lua, sendo constantemente protegidos pelos deuses da bola e o Benfica é seguramente um desses.
Houve uma altura nesta época em que eu não pude deixar de falar de bruxedo, porque realmente o que aconteceu na fase decisiva do campeonato, mais concretamente no jogo de Guimarães e no "derby" de Alvalade, foi realmente algo a cheirar a forças do oculto.
Nesses dois jogos o Sporting não marcou um único golo e teve oportunidades mais de que suficientes para ganhá-los, algumas que só não entraram por milagre, mas como os milagres são coisas do bem, então só pode ter sido bruxaria e com dizem os espanhóis, eu não acredito em bruxas, mas lá que as há, há.
E se o Sporting não teve aquela pontinha de sorte tão necessária, porque como se costuma dizer não há campeões sem sorte, o Benfica beneficiou de uma verdadeira leitaria, sendo o ponto mais alto da conhecida vaca benfiquista, aquele golo milagroso em Vila do Conde, isto passando por cima do incrível falhanço de Bryan Ruiz no "derby" de Alvalade, porque aquilo já foi algo mais do que sorte.
Enfim não sei como se pode lutar contra estas coisas esquisitas, que entram no foro do sobrenatural. Há mais de 40 anos que sofro com o futebol e foi sempre assim. As vitórias do Sporting são invariavelmente muito sofridas e arrancadas a ferros, enquanto a vaca benfiquista está lá sempre do outro lado, onde os títulos caem do céu aos trambolhões, como aconteceu esta época, ou naquele ano do Trapatoni, onde mesmo sem jogar nada ele lá foram ganhando a custo e no fim bateu tudo certo, como tantan vezes tenho visto acontecer.
O Sporting para ganhar tem de fazer o dobro dos outros e mesmo assim às vezes não chega, mas ser sportinguista é também isto. Acreditar sempre e nunca desistir, um verdadeiro acto de resistência.
Comentários
Enviar um comentário