Era inevitável chegarmos à arbitragem e por muito que se repita que os três grandes são sempre os mais beneficiados e que no fim entre o deve e o haver as contas acabam equilibradas, a verdade é que não é assim, porque desde há muito tempo que o Sporting deixou de ser grande nos bastidores do futebol português e, pelo que se tem visto ultimamente o FC Porto vai no mesmo caminho.
Vítor Pereira desempenhou um papel determinante neste campeonato, bastando olhar para as nomeações que fez para os jogos do Benfica, para se verificar a rotação de nomes como Nuno Almeida, Manuel Mota, Bruno Paixão, Luís Ferreira, Manuel Oliveira, João Capela e Fábio Veríssimo, tudo árbitros conotados com o Benfica e que à excepção do último, apenas se costumam destacar pelas piores razões.
A nomeação de Nuno Almeida para a última jornada foi apenas a confirmação de que a partir de certa altura já valia tudo, pelo que não se podiam correr riscos, ao ponto de se escolher um árbitro destes para aquele que seria o jogo do título e que deu no que deu.
O Benfica começou mal o campeonato e quando estava praticamente morto foi salvo varias vezes pelos apitos e bandeirinhas amigos, sendo os casos mais escandalosos aqueles que ocorreram em Guimarães e em Paços de Ferreira, mas foram muitos os empurrõezinhos, pelo que nem vale a pena estar a elencar tudo.
Do outro lado o Sporting tem seguramente muito de que se queixar, logo a começar na 2ª jornada quando a poucos minutos do fim do jogo com o Paços de Ferreira, um tal de Manuel Oliveira resolveu marcar um penalti num lance em que na sequência de um cruzamento que morreu nas mãos de Rui Patrício, quando o avançado paçense nunca poderia chegar àquela bola, se atirou para o chão, ao sentir João Pereira nas suas costas.
Eu nem vou discutir se houve contacto, ou não, e muito menos questões de intensidade, mas de uma coisa eu tenho a certeza absoluta, aquele lance na Luz nunca era penalti, muito menos com aquele resultado e com aquele árbitro.
De resto quase diria a mesma coisa em relação ao penalti e à expulsão de Rui Patrício no jogo com o Tondela, mesmo que aqui eu aceite as decisões do arbitro. Só que aquele Luís Ferreira tão rápido a decidir num lance muito difícil, nunca tomaria idêntica decisão na Luz, até porque penaltis contra o Benfica, só em caso do resultado já estar 4 ou 5 a 0.
Depois no Bessa houve aquele golo anulado ao Slimani, numa arbitragem habilidosa e muito permissiva, daquelas que não engana ninguém.
Há ainda a referir o golo do União da Madeira na Choupana, marcado na sequência de um fora de jogo nítido e que significou uma estranha derrota para o Sporting, isto já para não falar naquelas jogadas que acabaram por não ter influência nos resultados.
Mesmo os lances em que o Sporting possa ter sido beneficiado foram muito discutíveis como o golo de Slimani em Moreira de Cónegos, o penaltí contra o Braga, ou o mergulho de Naldo em Arouca. Tudo jogadas onde me parece que os árbitros decidiram bem, restando um penalti contra o Estoril que nasceu de uma jogada em fora de jogo, mas que veio a seguir a outro penalti claro perdoado aos canarinhos.
Ou seja, sem a arbitragem o Benfica teria seguramente ficado arrumado muito antes do fim do campeonato e mesmo com a arbitragem bastaria ao Sporting não ter sido constantemente prejudicado para somar mais dois pontinhos, pelo que este campeonato ficará eternamente ligado ao nome de Vítor Pereira.
Vítor Pereira desempenhou um papel determinante neste campeonato, bastando olhar para as nomeações que fez para os jogos do Benfica, para se verificar a rotação de nomes como Nuno Almeida, Manuel Mota, Bruno Paixão, Luís Ferreira, Manuel Oliveira, João Capela e Fábio Veríssimo, tudo árbitros conotados com o Benfica e que à excepção do último, apenas se costumam destacar pelas piores razões.
A nomeação de Nuno Almeida para a última jornada foi apenas a confirmação de que a partir de certa altura já valia tudo, pelo que não se podiam correr riscos, ao ponto de se escolher um árbitro destes para aquele que seria o jogo do título e que deu no que deu.
O Benfica começou mal o campeonato e quando estava praticamente morto foi salvo varias vezes pelos apitos e bandeirinhas amigos, sendo os casos mais escandalosos aqueles que ocorreram em Guimarães e em Paços de Ferreira, mas foram muitos os empurrõezinhos, pelo que nem vale a pena estar a elencar tudo.
Do outro lado o Sporting tem seguramente muito de que se queixar, logo a começar na 2ª jornada quando a poucos minutos do fim do jogo com o Paços de Ferreira, um tal de Manuel Oliveira resolveu marcar um penalti num lance em que na sequência de um cruzamento que morreu nas mãos de Rui Patrício, quando o avançado paçense nunca poderia chegar àquela bola, se atirou para o chão, ao sentir João Pereira nas suas costas.
Eu nem vou discutir se houve contacto, ou não, e muito menos questões de intensidade, mas de uma coisa eu tenho a certeza absoluta, aquele lance na Luz nunca era penalti, muito menos com aquele resultado e com aquele árbitro.
De resto quase diria a mesma coisa em relação ao penalti e à expulsão de Rui Patrício no jogo com o Tondela, mesmo que aqui eu aceite as decisões do arbitro. Só que aquele Luís Ferreira tão rápido a decidir num lance muito difícil, nunca tomaria idêntica decisão na Luz, até porque penaltis contra o Benfica, só em caso do resultado já estar 4 ou 5 a 0.
Depois no Bessa houve aquele golo anulado ao Slimani, numa arbitragem habilidosa e muito permissiva, daquelas que não engana ninguém.
Há ainda a referir o golo do União da Madeira na Choupana, marcado na sequência de um fora de jogo nítido e que significou uma estranha derrota para o Sporting, isto já para não falar naquelas jogadas que acabaram por não ter influência nos resultados.
Mesmo os lances em que o Sporting possa ter sido beneficiado foram muito discutíveis como o golo de Slimani em Moreira de Cónegos, o penaltí contra o Braga, ou o mergulho de Naldo em Arouca. Tudo jogadas onde me parece que os árbitros decidiram bem, restando um penalti contra o Estoril que nasceu de uma jogada em fora de jogo, mas que veio a seguir a outro penalti claro perdoado aos canarinhos.
Ou seja, sem a arbitragem o Benfica teria seguramente ficado arrumado muito antes do fim do campeonato e mesmo com a arbitragem bastaria ao Sporting não ter sido constantemente prejudicado para somar mais dois pontinhos, pelo que este campeonato ficará eternamente ligado ao nome de Vítor Pereira.
Comentários
Enviar um comentário