Bastaram aqueles últimos 15 minutos de aflição para que tudo o resto fosse esquecido, num jogo em que até ao golo do Estoril foi mais fácil daquilo que eu esperava, mas que teve uma ponta final de sofrimento para os sportinguistas, o que logo foi aproveitado para se decretar que a equipa está mal física e psicologicamente.
Desta vez para variar o Sporting marcou cedo, o que em nada alterou a postura da equipa que continuou determinada no ataque, chegando ao segundo golo em cima do intervalo, pelo que aparentemente tudo estaria resolvido.
A 2ª parte começou com a primeira ameaça do Estoril, que Rui Patrício resolveu com classe, mas a partir daí o Sporting controlou o jogo, embora tenha faltado eficácia na hora de matá-lo, e oportunidades flagrantes para o fazer foram pelo menos três.
Depois veio o tal golo na sequência de um erro de marcação num canto e a equipa tremeu, não conseguindo ter bola e permitindo que o Estoril tentasse tudo no jogo directo, embora perigo, perigo, só mesmo no último lance, depois de mais um erro de Ezequiel Schelotto, que ataca bem, mas não é muito seguro na defesa.
Boas notas para Sebastián Coates, um jogador que impõe a sua presença e sabe sair a jogar, para William Carvalho, cada vez mais próximo do seu melhor e para Islam Slimani, o tal jogador que está a atravessar uma grande crise de forma, imaginem que não estivesse.
Já Teo Gutierrez continua a andar por ali, enquanto Alberto Aquilani também se limita a dar umas voltas um pouco mais atrás. Para o Estoril deu, vamos ao próximo que não vai ser fácil.
O Mota dos talhos não teve lances complicados, embora a farinha faça mal à cabeça de alguns que tem visões, tal é a ânsia de atacarem o Presidente do Sporting. Mesmo assim os fiscais de linha fartaram-se de errar, sempre para o mesmo lado e a dualidade de critérios no que diz respeito à malha utilizada na marcação das faltas, foi evidente. Nada que nos espante e hoje temos o gavião na Luz. Espera-se uma noite tranquila para a passarada, tudo em família.
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