Depois da goleada em Setúbal, Jorge Jesus consciente das dificuldades de um confronto com uma equipa de grande qualidade como o Sp. Braga, resolveu obviamente não mexer no onze do último jogo, guardando as poupanças para mais tarde, pois o Campeonato entrou numa fase onde é fundamental segurar a vantagem amealhada, mantendo os rivais sob grande pressão.
Quanto ao jogo de ontem, confesso que a entrada do Braga me surpreendeu e, ou muito me engano ou, o próprio treinador do Sporting não estaria à espera de tanto atrevimento. Já se calculava que eles iriam actuar com as linhas muito juntas, apostando tudo nas saídas rápidas para aproveitar o adiantamento da defesa do Sporting, mas não se estava à espera que jogassem com dois avançados, o que durante algum tempo baralhou as marcações, de tal forma que nos primeiros minutos Rafa, Pedro Santos e Wilson, criaram muitos problemas à defesa verde branca.
Depois de 10 minutos de grande intensidade, o Sporting começou a assentar o seu jogo e até teve três excelentes ocasiões para marcar, mas não se pode dizer que o jogo estivesse controlado, pois os bracarenses continuavam a ser muito ameaçadores, de tal forma que dei por mim a pensar que seria importante chegar ao fim da 1ª parte com zero a zero, para que Jorge Jesus pudesse afinar a equipa, sendo também previsível que com o passar do tempo diminuísse a disponibilidade física do Braga, para manter em sentido a defesa do Sporting.
Eis no entanto que o Braga faz dois golos de rajada, com a colaboração de uma estranha passividade na defesa do Sporting, que não foi capaz de corrigir os erros de William Carvalho e de Jefferson, embora as culpas tenham de ser divididas por todos, pois a apatia foi geral.
A perder por 0-2, a equipa foi recebida no regresso para a 2ª parte, por um estádio a cantar "nós acreditamos em vocês" e eu cá para os meus botões pensei, que se o Sporting conseguisse ganhar este jogo, iria ganhar o Campeonato.
Ao intervalo Jorge Jesus resolveu mexer na equipa, tirando um complicativo William Carvalho, para lançar o agitador Gelson Martins, derivando João Mário para o lado do enorme Adrien Silva, que mais uma vez encheu o campo.
Logo a abrir a 2ª parte, Bryan Ruiz falhou um golo certo, o que poderia ter um efeito desmoralizador, numa altura em que era fundamental marcar cedo para reabrir o jogo. Não marcou o Sporting e poderia ter marcado logo a seguir o Braga, quando Jefferson escorregou, valendo então um grande Rui Patrício.
A partir daí o jogo foi para onde o Sporting queria que ele fosse, com o Braga a recuar para junto da sua área e quando Jorge Jesus já se preparava para jogar mais uma cartada, surgiu um penalti que tal como Paulo Fonseca referiu, não era fácil de descortinar e acabou por ser decisivo, mas o resto são queixas sem sentido, pois a decisão foi correcta e logo a seguir ficou outro penalti por marcar.
Com Fredy Montero em campo no lugar do desinspirado Bruno César, Bryan Ruiz derivou para o lado esquerdo e a questão passou a ser quanto tempo levaria o Sporting a empatar. Islam Slimani teve três vezes perto de marcar, mas se Gelson Martins tinha sido decisivo no penalti, foi Fredy Montero quem marcou o golo do empate. Faltavam ainda mais de 15 minutos e estava aberto a caminho para a vitória.
Quando se esperava uma ponta final ainda mais avassaladora do Sporting, o Braga começou a conseguir pôr gelo no jogo, com muitas interrupções e outros truques, enquanto os Leões já mostravam algum desgaste e pareciam não ter força para o assalto final que se exigia.
Jorge Jesus tinha sido feliz nas substituições e já se pedia a terceira, até porque Bryan Ruiz parecia estar nas lonas, mas o treinador do Sporting preferiu refrescar o meio campo com Alberto Aquilani e ainda bem que deixou o costa riquenho em campo, pois o golo da vitória marcado Islam Slimani já em cima da hora, foi quase todo de Bryan Ruiz.
Poucos minutos antes Paulo Oliveira deixara escapar Rafa, tal como infelizmente o Sporting o deixou fugir quando ele estava no Feirense, e foi um enorme Rui Patrício quem salvou a equipa com outra defesa decisiva.
O empate parecia inevitável, mas a vitória acabou por ser inteiramente merecida, principalmente para os mais de 42 mil que nunca deixaram de acreditar, num jogo que poderá ficar na história deste campeonato.
Quanto ao jogo de ontem, confesso que a entrada do Braga me surpreendeu e, ou muito me engano ou, o próprio treinador do Sporting não estaria à espera de tanto atrevimento. Já se calculava que eles iriam actuar com as linhas muito juntas, apostando tudo nas saídas rápidas para aproveitar o adiantamento da defesa do Sporting, mas não se estava à espera que jogassem com dois avançados, o que durante algum tempo baralhou as marcações, de tal forma que nos primeiros minutos Rafa, Pedro Santos e Wilson, criaram muitos problemas à defesa verde branca.
Depois de 10 minutos de grande intensidade, o Sporting começou a assentar o seu jogo e até teve três excelentes ocasiões para marcar, mas não se pode dizer que o jogo estivesse controlado, pois os bracarenses continuavam a ser muito ameaçadores, de tal forma que dei por mim a pensar que seria importante chegar ao fim da 1ª parte com zero a zero, para que Jorge Jesus pudesse afinar a equipa, sendo também previsível que com o passar do tempo diminuísse a disponibilidade física do Braga, para manter em sentido a defesa do Sporting.
Eis no entanto que o Braga faz dois golos de rajada, com a colaboração de uma estranha passividade na defesa do Sporting, que não foi capaz de corrigir os erros de William Carvalho e de Jefferson, embora as culpas tenham de ser divididas por todos, pois a apatia foi geral.
A perder por 0-2, a equipa foi recebida no regresso para a 2ª parte, por um estádio a cantar "nós acreditamos em vocês" e eu cá para os meus botões pensei, que se o Sporting conseguisse ganhar este jogo, iria ganhar o Campeonato.
Ao intervalo Jorge Jesus resolveu mexer na equipa, tirando um complicativo William Carvalho, para lançar o agitador Gelson Martins, derivando João Mário para o lado do enorme Adrien Silva, que mais uma vez encheu o campo.
Logo a abrir a 2ª parte, Bryan Ruiz falhou um golo certo, o que poderia ter um efeito desmoralizador, numa altura em que era fundamental marcar cedo para reabrir o jogo. Não marcou o Sporting e poderia ter marcado logo a seguir o Braga, quando Jefferson escorregou, valendo então um grande Rui Patrício.
A partir daí o jogo foi para onde o Sporting queria que ele fosse, com o Braga a recuar para junto da sua área e quando Jorge Jesus já se preparava para jogar mais uma cartada, surgiu um penalti que tal como Paulo Fonseca referiu, não era fácil de descortinar e acabou por ser decisivo, mas o resto são queixas sem sentido, pois a decisão foi correcta e logo a seguir ficou outro penalti por marcar.
Com Fredy Montero em campo no lugar do desinspirado Bruno César, Bryan Ruiz derivou para o lado esquerdo e a questão passou a ser quanto tempo levaria o Sporting a empatar. Islam Slimani teve três vezes perto de marcar, mas se Gelson Martins tinha sido decisivo no penalti, foi Fredy Montero quem marcou o golo do empate. Faltavam ainda mais de 15 minutos e estava aberto a caminho para a vitória.
Quando se esperava uma ponta final ainda mais avassaladora do Sporting, o Braga começou a conseguir pôr gelo no jogo, com muitas interrupções e outros truques, enquanto os Leões já mostravam algum desgaste e pareciam não ter força para o assalto final que se exigia.
Jorge Jesus tinha sido feliz nas substituições e já se pedia a terceira, até porque Bryan Ruiz parecia estar nas lonas, mas o treinador do Sporting preferiu refrescar o meio campo com Alberto Aquilani e ainda bem que deixou o costa riquenho em campo, pois o golo da vitória marcado Islam Slimani já em cima da hora, foi quase todo de Bryan Ruiz.
Poucos minutos antes Paulo Oliveira deixara escapar Rafa, tal como infelizmente o Sporting o deixou fugir quando ele estava no Feirense, e foi um enorme Rui Patrício quem salvou a equipa com outra defesa decisiva.
O empate parecia inevitável, mas a vitória acabou por ser inteiramente merecida, principalmente para os mais de 42 mil que nunca deixaram de acreditar, num jogo que poderá ficar na história deste campeonato.
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