Albânia parte II

Em Portimão Jorge Jesus resolveu levar novamente a rotatividade ao extremo e de uma só vez deixou 8 titulares de fora, sendo que alguns deles nem no banco se sentaram. O resultado foi a repetição daquilo que já tinha acontecido na Albânia: uma derrota humilhante e desmoralizadora e uma competição praticamente perdida.

A conclusão é fácil: o Sporting não tem plantel para estas brincadeiras. Tirar 4 ou 5 ainda vai, agora quase a equipa toda não dá, ainda por cima com alguns jogadores em nítida baixa de forma, como são os casos de William Carvalho e Ewerton, ou mesmo Marcelo Boeck, que ao contrário do que aconteceu em épocas anteriores, nesta tem falhado repetidamente, sempre que é chamado a assumir a baliza.

Depois há os casos de jogadores sem ritmo de competição como Ezequiel Schelotto, e Carlos Mané, sem esquecer Marvin Zeegelaar, que se estreou da pior forma possível, sendo ainda uma peça fora da engrenagem.

Mas o que eu não percebi neste jogo, foi a titularidade oferecida a Teo Gutierrez, depois da falta de profissionalismo por este demonstrada nos últimos tempos. Provavelmente Jorge Jesus quer pô-lo em forma o mais rapidamente possível, mas pelo que se viu ontem, o colombiano não está para aí virado, pareceu-me até que nem queria jogar e de facto não jogou, pelo que me custa perceber porque é que não foi substituído. Acho que devia ter sido o primeiro a ir para o banho.

De todos, Alberto Aquilani foi o menos mau, mas no melhor pano cai a nódoa. Aquela de meter o pé à bola quando está em cima da linha de baliza, não lembra a ninguém e custou um golo ao Sporting, no único período onde a equipa pareceu ser capaz de dar a volta ao jogo. Realmente não se compreende num jogador com tanta experiência.

Depois falhou-se um penalti e ofereceu-se outro estupidamente, pelo que não há como desculpar tanta asneira, que somada à displicência de uns e a falta de qualidade de outros, só podia dar no que deu.

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