Rodar jogadores menos utilizados e dar ritmo de jogo a alguns que ainda estão a precisar de minutos nas pernas, foi a base de todas as escolhas e até das substituições do treinador leonino, uma estratégia compreensível e que se pode dizer que resultou em cheio.
Mais uma vez a rapaziada respondeu bem ao desafio, com Matheus Pereira à cabeça, somando mais dois golos de belo efeito, a uma conta muito prometedora, mas Tobias Figueiredo e Bruno Paulista também deram boas indicações.
O jogo até nem começou muito bem, pois com tantas mexidas não se poderia esperar um grande entrosamento, mas apesar disso exigia-se mais velocidade e outra atitude, o que acabou por ser notado, quando começaram a ouvir-se alguns assobios vindos das bancadas.
Foi então que o Skenderbeu desatou aos tiros nos pés. Primeiro com uma expulsão digna de amadores e depois com dois penaltis desnecessários, que deram ao Sporting uma confortável vantagem de 2-0, com que se chegou ao intervalo.
Na 2ª parte deu para tudo, com vários jogadores a jogarem mais para si próprios do que outra coisa e até para algum desleixo, que permitiu que os albaneses chegassem com frequência à baliza de Rui Patrício, ao ponto de terem conseguido o seu golo de honra, numa altura em que o jogo deixara de ser entretido, para se tornar adormecido.
Não há pois muito para dizer, no entanto não pude deixar de reparar na tristeza de Carlos Mané, que me parece um pouco afectado pelo facto de ter sido ultrapassado por Gelson Martins e de agora até estar ameaçado pela explosão de Matheus Pereira. Não será caso para tanto, pois há espaço para todos e não se pode desanimar à primeira contrariedade.
E pronto, acabou-se a brincadeira, domingo vai ser mesmo a doer.
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