Os primeiros minutos deste jogo foram marcados por uma surpreendente entrada de leão da equipa beirã, mas rapidamente o Sporting tomou conta da partida e o golo de João Mário já foi fruto dessa superioridade, que deveria ter sido suficiente para que os verdadeiros Leões matassem o jogo antes do intervalo.
Na 2ª parte o Sporting limitou-se a controlar as operações, mas a vantagem mínima deixava tudo em aberto, mesmo que o Tondela se revelasse inofensivo. No entanto já se sabe que às vezes uma bola parada, ou um erro, podem deitar tudo a perder.
E de facto foi assim que o Tondela chegou ao empate num lance triplamente irregular, pois resultou de uma falta marcada a Naldo, mas que foi ao contrário e, depois Luís Alberto não só estava fora de jogo, como ainda ajeitou a bola com a mão antes de a empurrar para a baliza.
Obrigado a correr atrás do prejuízo, Jorge Jesus lançou mão a todas as armas que tinha no banco, mas não mudou o esquema de jogo, e ganhou graças à sua última cartada, a entrada do jovem Gelson Martins, que foi decisivo ao conquistar o penalti que Adrien Silva transformou com nervos de aço.
Foi então que se descobriu uma irregularidade no lançamento efectuado por João Pereira, que estaria na origem do lance desse golo. É verdade que o lateral direito leonino tinha um pé dentro do campo quando lançou a bola para a área, mas não deixa de ser curioso que durante anos a fio Maxi Pereira tenha feito aquilo sem que nunca ninguém se tenha preocupado com tais irregularidades.
No fim a vitória do Sporting foi inteiramente merecida, embora continue a faltar eficácia na hora de decidir os lances de ataque e de rematar à baliza, com Islam Slimani a falhar muito nesse aspecto. Mas os 3 pontos já cá cantam.
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