Os melhores ou os piores adeptos do mundo

Fui ao Jamor. É a minha 5ª final da Taça consecutiva e foi a mais saborosa de todas, que por acaso até começou bem cedo na mata, com um belo e muito bem regado petisco, no meio de um animado convívio com alguns amigos.

Ainda não tive tempo de rever o jogo com os pormenores da TV, mas uma equipa que começa a perder e fica reduzida a 10 aos 16 minutos e ainda por cima logo a seguir dá um brinde e depois tem força para dar a volta ao resultado, mesmo sem contar com a simpatia do apitador, é digna de todos os elogios e só pode ser considerada com uma justíssima vencedora.

O Braga aproveitou bem as dádivas que lhe caíram do céu, porque eles mal tinham saído do seu meio campo quando marcaram o primeiro golo e depois com 2-0, ficaram numa posição muito confortável, de tal forma que poucos acreditariam na reviravolta.

Ainda por cima o Sporting não entrou como se exigia na 2ª parte, de tal forma que muitos foram os adeptos que desistiram quando ainda faltava meia hora de jogo e começaram a abandonar o Estádio e a sua equipa.

Foi então que Marco Silva lançou o trunfo decisivo com a entrada de Fredy Montero. Tarde de mais pensariam alguns, mas o golo de Islam Slimani mudou tudo. A equipa do Sporting recebeu aquela injecção de moral que lhe faltava e os adeptos acordaram e alguns ainda voltaram a tempo de assistir ao golo do empate, enquanto os que ficaram lá fora tiveram um merecido castigo pela sua falta de crença.

Por oposição os de Braga sentiram e de que maneira o golo e entraram em pânico, pelo que o empate já não surpreendeu ninguém. No prolongamento o Sporting continuou a mostrar que era melhor, mas foi Rui Patrício quem ganhou a Taça primeiro com uma defesa providencial em mais um contra ataque bracarense e depois nos penaltis.

No fim a festa foi linda e merecida para todos os sportinguistas, menos aqueles que abandonaram a sua equipa.

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