Com este regresso voltaram as velhas dificuldades perante as equipas que utilizam processos ultra defensivos, como é o caso deste Estoril, que já não tem nada a ver com a equipa que Marco Silva levou à Europa.
Com o Estoril plantado à frente da sua área, à espera de um contra ataque onde pudesse fazer uso da velocidade dos seus avançados, o Sporting dominou territorialmente todo o jogo, mas não criou muitas oportunidades, usando e abusando dos cruzamentos, quando já se sabe que na ausência de Islam Slimani não há alternativas para esse tipo de jogo, que necessita de presença na área coisa que Fredy Montero não oferece.
Para complicar ainda mais as coisas, ontem não foi um dia de grande inspiração da parte dos extremos utilizados e no caso de André Carrillo também não foi um dia de transpiração, de tal forma que não percebi como é que ele ficou em campo o jogo todo.
De resto o golo dos canarinhos começou num disparate do peruano, que abriu caminho para o tal contra ataque que eles esperavam, beneficiando ainda de duas abordagens deficientes ao lance e de um ressalto feliz, que colocou a bola à disposição de Sebâ.
A perder, o Sporting entrou mais mexido para a 2ª parte e o empate chegou com naturalidade, valendo Kieszek para evitar o 2-1, com um par de boas defesas, particularmente aquela em que negou o golo a Junya Tanaka, numa altura em que Marco Silva já tinha apostado no 4x4x2, que parecia mais indicado para este jogo.
Respondeu Fabiano Soares com a entrada de mais um central para o lugar de Kleber, mostrando que o Estoril estava mais do que satisfeito com o empate. Já Marco Silva nem por isso, mas diga-se a verdade que a equipa mostrou não estar ali para se chatear muito e daí para a frente o jogo foi morno a cheirar a férias, porque estava calor e o Jamor é ali mais ao lado.
Chegámos assim ao 10º empate neste campeonato e ainda faltam dois jogos.
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