Se juntarmos a isto, a manifesta desinspiração de jogadores como Jefferson e Carlos Mané e a falta de ritmo de Diego Capel, está explicado o equilíbrio da 1ª parte, onde a melhor oportunidade de golo pertenceu a Tiago Rodrigues, num lance que foi superiormente resolvido por Rui Patrício, enquanto o Sporting se limitou a criar algum perigo junto à baliza de Gottardi, por duas ou três vezes.
Depois do intervalo tudo foi diferente com as entradas de Adrien Silva, que deu outra dinâmica ao meio campo e principalmente de um endiabrado André Carrillo, que abriu o caminho para o golo que chegou aos 56 minutos, despertando o até aí muito apagado Fredy Montero.
Se o Sporting nessa altura já mandava no jogo, daí para a frente esse domínio intensificou-se, principalmente depois da entrada de João Mário, de tal forma que o 2-0 apenas pecou por tardio, mesmo que nos últimos 10 minutos o Nacional tenha tentado reagir, numa altura em que o Sporting correu riscos desnecessários, fazendo de certa forma lembrar o jogo de Paços de Ferreira.
Está assim carimbado o passaporte para os play-offs da Liga dos Campeões, numa fase em que Marco Silva vai gerindo com inteligência o esforço de um plantel que é curto, tendo para já conseguido dar ritmo e confiança a jogadores como André Martins e Fredy Montero, ao mesmo tempo que vai poupando outros mais desgastados, prevendo-se que Jonathan Silva seja o próximo a entrar, uma vez que Jefferson parece necessitar de descanso.
Convinha agora era recuperar o Nani do início da temporada e pôr Islam Slimani em condições para ir a jogo, numa altura em que com Fredy Montero moralizado, o 4x4x2 passa a ser uma opção válida, que poderá ser testada mais vezes, principalmente quando o argelino e o colombiano puderem jogar juntos.
Venha o Estoril.
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