O Sporting empurrado por um Nani em grande plano, realizou uma excelente 1ª parte, na qual poderia e deveria ter arrumado a questão, e apesar de se ter adiantado no marcador, não baixou o ritmo nem permitiu nenhum tipo de reacção aos castores, que até são uma equipa que pratica um futebol positivo, sem autocarros nem muralhas super defensivas.
Na 2ª parte a situação manteve-se, com o Sporting a dominar completamente, mas o desperdício agravou-se, quando João Mário e André Carrillo falharam aquilo que Marco Silva apelidou de "golos cantados".
O domínio era total mas a vantagem era curta e percebia-se que havia o perigo de se confirmar a velha máxima do "quem não mata arrisca-se a morrer", que se concretizou quando treinador do Sporting se preparava para mexer na equipa e surgiu o golo do empate, no segundo remate do Paços, um verdadeiro petardo que deixou Rui Patrício pregado ao chão.
Nessa altura não percebi a saída de Islam Slimani, uma alteração que deixou de fazer sentido a partir do golo do empate e, a verdade é que Fredy Montero voltou a ser menos um, pelo que daí até ao fim do jogo, apenas Ewerton esteve perto de marcar, quando foi lá à frente desviar um livre bem marcado por Nani.
Para além do já referido Nani, André Carrillo e Islam Slimani estiveram em bom plano, assim como toda a defesa, apenas no meio campo se sentiu a ausência do patrão Adrien Silva, com André Martins a desperdiçar mais uma oportunidade, enquanto William Carvalho esteve muito complicativo e João Mário fica ligado a este jogo pelos golos falhados e pela bola perdida que resultou no golo de Galo.
Este empate acaba definitivamente com as ténues esperanças de se alcançar o 2º lugar, mas em relação aos últimos jogos a equipa apresentou-se mais fresca e muito segura, falhando apenas no momento da finalização, pelo que a confirmarem-se estes sintomas poderemos esperar uma ponta final da época ao nível que se exige a um Clube que aspira a pelo menos ganhar a Taça de Portugal.
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