O desfecho do costume

Desta vez fui ao estádio, o que permite uma perspectiva diferente do jogo, mas também nos deixa sem repetições e longe de de algumas zonas do campo.

Tal como eu havia defendido Marco Silva deu a titularidade a Junya Tanaka que lutou por a merecer, mas falhou nos momentos chave do jogo, desperdiçando três excelentes oportunidades de golo, que teriam sido fundamentais para dar outro rumo à eliminatória, num jogo onde era preciso marcar o mais cedo possível.

O Sporting apresentou-se no seu esquema habitual, dominando o jogo do principio ao fim, sem nunca entrar em desespero e raramente deu hipóteses aos alemães de se aproximarem da baliza de Rui Patrício. Ou seja a equipa fez tudo o que tinha a fazer, menos o golo.

Por outro lado o Wolfsburgo ao não sofrer esse golo, teve sempre a eliminatória controlada, não precisando de mudar a sua estratégia de contenção, que resultou em pleno e, quando teve falhas essas foram emendadas por um Diego Benaglio em noite de grande acerto.

No fim ficou a sensação de que se poderia ter feito mais, mas também ficou a dúvida sobre qual seria a reacção do Wolfsburgo se tivesse ficado em perigo e o resultado foi o do costume: perdemos na Alemanha, empatámos em Alvalade, ou como diria o Linicker, o futebol são 11 contra 11 e no fim ganham os alemães.


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