Dois anos depois uma coisa é certa, o Sporting mudou muito e o Presidente Bruno de Carvalho é indesmentívelmente o fautor dessa mudança, que na generalidade foi para muito melhor.
Financeiramente o barco não só não se afundou como já navega em águas tranquilas, mas o mau tempo não acabou e ainda estão para vir novas tempestades com as vmocs à cabeça, esperando-se também por novidades no que diz respeito aos investidores prometidos. De qualquer forma passámos de um Clube à beira de um PER para um clube governável.
No Futebol falhou essencialmente a politica de contratações e aquele caso à volta de Marco Silva era desnecessário, mas passámos da pior classificação de sempre para a Liga dos Campeões e todos esperamos pela conquista da Taça de Portugal. O Presidente tem tido pontaria na escolha dos treinadores, mas precisava de alguém ao seu lado que o pudesse ajudar de uma forma mais assertiva nesta área que é o motor do Clube.
Na Academia algo vai mal e não vale a pena negá-lo. O Sporting tem uma marca a defender e o que se passou esta época não é normal. É aqui que tenho de voltar à necessidade de um Director Técnico, o tal homem de que o Presidente precisa.
As modalidades lá vão andando com algumas dificuldades. A equipa de Atletismo masculino foi a que mais sofreu, mas por enquanto não há dinheiro para muito mais. Mesmo assim o Atletismo feminino e o Futsal continuam a ganhar, enquanto o Hóquei em Patins e o Andebol estão a melhorar.
Notas altas para o aparecimento da Sporting TV, um sonho que os sportinguistas viram ser concretizado, à semelhança do que está para acontecer com a questão do Pavilhão que todos esperamos ver erguido no final de 2016.
Por fazer está a prometida revolução na área da comunicação, principalmente a digital. Aguardemos por novidades brevemente.
Uma coisa que ninguém pode negar é o voluntarismo do Presidente, que vive e respira sportinguismo todos os dias, às vezes até de mais, mas todos os nossos males fossem esse.
Boa nota também para as muitas propostas apresentadas e para as lutas contra os poderes instituídos, depois de tantos anos de marasmo, sabe bem ouvir alguém a falar com voz grossa.
Em suma foram dois anos duros em que já se percorreu um longo caminho. Todos desejávamos ter andado mais depressa, mas fora um desvio ou outro não era fácil fazer melhor e muito do que já foi feito até parecia impossível.
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