Bem diferentes me parecem ter sido as motivações para as outras duas trocas, que recaíram sobre jogadores que tem estado a render bastante menos daquilo que deles se espera, principalmente Fredy Montero que lá na frente tem sido praticamente menos um, embora André Carrillo também tenha descido muito de rendimento nos últimos jogos, pelo que já se justificava a oportunidade dada a Carlos Mané.
Diga-se que Nani também ainda não regressou ao seu melhor nível, depois daquela lesão, mas trata-se de um jogador com outro estatuto, do qual se espera que faça a diferença a qualquer momento, o que aconteceu ontem sem grande surpresa.
Surpreendente para mim foi a entrada do Gil Vicente, com 15/20 minutos a jogar olhos nos olhos, embora sem criar grande perigo, mas pelo menos a apresentar uma atitude positiva. Com o passar do tempo o Sporting tomou conta do jogo, embora também sem conseguir muitas oportunidades de golo, pelo que o zero a zero ao intervalo até se aceitava.
Preparava-se Marco Silva para recorrer aos proscritos, quando Junya Tanaka fez o golo que faltava, obrigando o treinador leonino a alterar os planos. Depois veio o golaço de Nani e até deu para lançar Ryan Gauld, num fim de tarde tranquilo.
Na minha opinião este jogo serviu essencialmente para confirmar que Junya Tanaka pelo menos corre, pelo que se fosse comigo tinha ganho o lugar para os próximos jogos, enquanto Islam Slimani não volta.
De resto André Martins e Miguel Lopes não aproveitaram a oportunidade que tiveram para reclamarem mais minutos e Carlos Mané também podia ter feito melhor, mas neste momento é o 12º titular desta equipa.
Gostava de saber onde foram desencantar aquele avô cantigas que foi ontem apitar a Alvalade. O homem coitado não tem jeito nenhum para a coisa e a sorte dele foi que o Diogo Viana desperdiçou a única oportunidade de golo do Gil Vicente, que nasceu de uma inexplicável decisão do apitador de serviço, que se fartou de asneirar.
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