A diferença de ter um ponta de lança

Na Alemanha tivemos a história do costume, num confronto entre duas equipas muito diferentes. De um lado um Sporting com mais bola e sem medo de enfrentar o seu  adversário, mas a jogar com 10 ou esquecendo-se da baliza, enquanto do outro tínhamos um futebol mais directo, prático e objectivo, de uma equipa tipicamente alemã, que em dois ou três passes chega à baliza e que na hora do remate raramente falha.

Mesmo assim a melhor oportunidade de golo na 1ª parte foi do Sporting, mas diga-se que era filha única, enquanto o Wolfsburg mesmo sem dominar chegou mais vezes com perigo à baliza de Rui Patrício.

Depois foi o fatalismo do costume. O árbitro não quis marcar aquele penalti do Vieirinha e no primeiro minuto da 2ª parte Bas Dost mostrou a diferença entre um ponta de lança que joga virado para a baliza e um figurante que foge dela como o diabo da cruz.

O Sporting sentiu esse golo, valendo então Rui Patrício para evitar o pior, numa altura em que a inexperiência de Tobias Figueiredo também veio ao de cima. Mesmo assim João Mário teve na cabeça a possibilidade de colocar o Sporting na discussão desta eliminatória, mas falhou na cara do guarda redes.

Agora só uma noite de sonho poderá virar a eliminatória, mas quem é que acredita que o Sporting de Fredy Montero e Junya Tanaka pode marcar três golos a estes alemães?

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