Não arranjem um ponta de lança, não!

Finalmente o Sporting teve a sorte de jogar para a Taça de Portugal em Alvalade, ainda por cima frente a um adversário do terceiro escalão, o que permitiu a Marco Silva fazer descansar vários jogadores titulares e dar uma oportunidade a outros menos utilizados.

Neste jogo o Sporting como era previsível, enfrentou uma equipa que se acantonou junto à sua área, de tal forma que foram evidentes as dificuldades dos Leões para entrarem naquela muralha de jogadores, isto apesar  de Marco Silva ter optado por entrar com dois avançados, só que Junya Tanaka corre muito e é esforçado, mas falta-lhe o resto, enquanto Fredy Montero tem o tal resto, mas às vezes parece que não está lá e seguramente que não tem presença na área para quando tal for preciso.

Curiosamente a primeira oportunidade do Sporting surgiu quando o Famalicão resolveu finalmente aventurar-se a atacar a baliza adversária, dando espaço para um contra ataque, que esteve na origem do penalti que Fredy Montero desperdiçou.

Já passava da meia hora quando André Carrillo descobriu o caminho da baliza, com um toque artístico e feliz, tal como o 2-0 que veio logo a abrir a segunda parte, arrumando de vez a questão.

Nessa altura a expectativa era que o Sporting arrancasse para a goleada, mas não. O que se viu a seguir foi o Famalicão a vir corajosamente para cima da baliza de Marcelo Boeck, perante a apatia generalizada dos Leões.

Mas durou pouco a reacção dos famalicenses, que depois dos 3-0 perceberam que o melhor era tentar evitar a goleada, enquanto Marco Silva ia retirando do campo os jogadores titulares mais importantes e dava oportunidade a jovens como Ricardo Esgaio e Daniel Podence.

O 4-0 final acaba por ser normal, num jogo com pouco para contar, mas onde ficou patente a necessidade de se contratar um ponta de lança, enquanto Tobias Figueiredo voltou a marcar pontos na posição de central e por mim já não saía da equipa. Uma nota menos para Carlos Mané. Que dia mais desinspirado!

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